quinta-feira, 10 de abril de 2008

Polícia diz estar perto de elucidar caso Isabella

Na FOLHA DE S.PAULO:

Autoridades policiais responsáveis pelo caso do assassinato da menina Isabella Nardoni, 5, disseram ontem já ter descoberto 70% do que aconteceu na noite do último dia 29, quando a menina morreu.
A afirmação foi feita pela delegada Renata Helena Pontes, assistente do 9º Distrito Policial (Carandiru), e depois confirmada pelo delegado titular do distrito Calixto Calil Filho. "Já dá para visualizar 70% do que aconteceu no dia juntando testemunhas, provas técnicas e outras provas que a gente já tem. A polícia está chegando mais perto da verdade", afirmou a delegada.
Ela, porém, não explicou o que quis dizer com o termo "outras provas" nem informou se há alguma novidade no caso.
De acordo com a delegada, com os dados que a polícia recolheu nos primeiros dez dias de investigação já é possível saber como foram feitos os ferimentos em Isabella, a dinâmica de como os fatos aconteceram e os lugares onde as ações foram realizadas por seus autores.
Questionada sobre os 30% restantes que ainda precisam ser desvendados, a policial disse não acreditar que surja nenhuma surpresa.
As declarações foram dadas na manhã de ontem, mas os policiais não disseram quem matou Isabella nem falaram sobre provas nem detalhes da investigação, ainda sob sigilo.
Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, pai e madrasta da menina, estão presos desde a última quinta-feira sob suspeita de envolvimento na morte.
Na segunda-feira, os advogados de defesa entraram com um pedido de habeas corpus para que o casal possa responder ao inquérito em liberdade. O desembargador Caio Eduardo Canguçu de Almeida, 68, julgará o pedido até amanhã.
A delegada Renata disse que não pode revelar o que já foi apurado para que as provas que ainda precisam ser colhidas não sejam destruídas ou alteradas. Ela não especificou quem poderia agir dessa maneira.
Minutos após a delegada Renata dar entrevista à imprensa na manhã de ontem, o delegado Calixto Calil Filho chegou à delegacia e forneceu uma informação diferente. Ele disse que o caso era grave, que exigia uma investigação profunda e que a polícia havia conseguido esclarecer apenas 50% dos fatos na noite de do crime.

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