Na FOLHA DE S.PAULO:
Um operário que trabalha numa obra vizinha do prédio onde a menina Isabella Nardoni, 5, foi assassinada diz que o portão frontal da casa -que ainda está em construção- foi arrombado na noite do crime.
O sobrado fica nos fundos do Edifício London, de onde Isabella foi jogada do sexto andar. Do telhado da churrasqueira é possível acessar a obra, diz pedreiro que trabalha na obra.
A casa fica num ponto cego da guarita onde o porteiro Valdomiro da Silva Veloso, 28, trabalhava no momento do crime. A cerca elétrica sobre os muros do edifício estava desligada naquela noite, segundo a polícia.
"Cheguei no domingo e disse: entrou ladrão aqui. O portão estava arrombado, mas não levaram nada. Tinha muito azulejo, mas não levaram. Nem meu radinho", disse o pedreiro Gabriel Santos Neto, 46.
Santos Neto disse que trabalha e dorme no local há sete meses. No sábado, quando Isabella foi morta, ele disse ter ido visitar a família em Diadema como faz todos os finais de semana. Voltou no domingo, um dia mais cedo. Afirmou que, desde que trabalha lá, a obra nunca havia sido invadida.
A enfermeira Christiane Brito, que mora em uma casa vizinha ao sobrado e que também faz divisa com o prédio onde Isabella foi morta, disse ter ouvido um barulho dentro da construção na madrugada de domingo, cerca de uma hora depois de ouvir gritos vindos do prédio. "No horário [em que a menina caiu], eu escutei uma mulher gritar. Deu para escutar. Daqui, dá para escutar tudo", afirmou ela.
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