segunda-feira, 7 de abril de 2008

Polícia busca imagens do dia do crime

Em O ESTADO DE S.PAULO:

A polícia procura imagens de vídeo do dia da morte de Isabella de Oliveira Nardoni, de 5 anos, para verificar qual a roupa que o pai, Alexandre Carlos Nardoni, de 29 anos, usava no dia do crime. Os peritos e investigadores querem saber quando ele usou a camiseta e a camisa encontradas com manchas de sangue no apartamento de uma irmã de Alexandre, ao lado do imóvel em que o crime ocorreu.
Esta semana, os peritos vão verificar de quem é o sangue encontrado nas roupas. Para tanto, será feito o exame de DNA no material apreendido. Com o seqüenciador automático de DNA, os peritos do Instituto de Criminalística (IC) esperam concluir os exame em dois dias. “Essa é uma prova importante para o caso”, afirmou o promotor Francisco José Taddei Cembranelli, do 2º Tribunal do Júri de São Paulo.
As roupas com sangue foram encontradas na quinta-feira à noite, quando os peritos criminais voltaram ao Edifício London, na Rua Santa Leocádia, Vila Mazzei, na zona norte de São Paulo, para exames complementares. Para encontrar imagens de Alexandre no dia do crime, os policiais vão procurar em prédios e restaurantes que possam ter filmado o pai da menina no dia 29.
Para o promotor, sem essas respostas e os resultados dos outros laudos do IC e do Instituto Médico-Legal (IM) sobre o caso não faz sentido interrogar novamente Alexandre e sua mulher Anna Carolina Trotta Peixoto Jatobá, de 23 anos. Ela e o marido estão presos desde a quinta-feira, depois que tiveram a prisão temporária por 30 dias decretada pela Justiça.
Cembranelli quer ainda que o pai explique as contradições de seus depoimentos. Um exemplo dessas contradições é o fato de Alexandre ter dito que deixou Isabella dormindo no apartamento e encontrou a porta do imóvel arrombada quando retornou com seus filhos e sua mulher, que aguardavam na garagem. Essa foi a primeira versão apresentada pelo pai. Mas, ao depor formalmente no caso, o pai contou que encontrou a porta trancada da mesma forma que ele havia deixado. Dois dias depois, seus advogados disseram que o pai havia perdido as chaves do imóvel dias antes do crime.

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