Do blog Página Crítica:
Portas trancadas
Morreu no nascedouro a articulação que iria colocar hoje [ontem, 15], frente a frente, a governadora Ana Júlia e uma comissão de bispos da CNBB. A iniciativa foi da própria Casa Civil e, a princípio, recebeu o sinal positivo da Igreja. Seria o espaço para serenar os ânimos após as fortes denúncias de desrespeito aos direitos humanos formuladas pelo bispo do Marajó, Dom José Maria Azcona.
A razão do fracasso foi o veto da governadora à presença de Dom José, a quem acusa de não ter feito críticas à situação do Estado nos governos anteriores.
A resposta da CNBB foi imediata: sem a presença do bispo do Marajó nenhum outro bispo se dispunha a atravessar a soleira do Palácio dos Despachos.
Definitivamente, nunca esteve mais azedo o clima entre o governo do PT e a alta hierarquia católica no Pará.
2 comentários:
No governo passado o bispo do Marajó fez, sim, denúncias quanto a insegurança e outros problemas no Marajó.Foi recebido diretamente pelo ex-governador Simão Jatene que, embora discordasse de algumas críticas do Bispo, levou em consideração seus apelos e determinou a sua equipe de governo as providências para resolver os problemas apontados.
O próprio PT, na época, se aproveitou das denúncias da igreja e sentou lenha no governo tucano, principalmente na Assembléia. Agora, que viraram telhado, querem ignorar, ou não considerar, o que vem sendo apontado como um grande problema. E é.
Democracia, governadora. Faz parte do juramento quando se assume cargo. Não custa nada exercitar.
Antonio Fernando
Antonio Fernando,
A cada governo,o seu bispo (rsssss).
Amanhã, sexta, você será postado na ribalta, porque sua informação é relevante.
Abs.
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