Na FOLHA DE S.PAULO:
Peritos do IC (Instituto de Criminalística) concluíram que o assassino de Isabella Nardoni, 5, a segurou com os braços esticados antes de soltá-la, desacordada e de cabeça para cima, do 6º andar do edifício London, na Vila Isolina Mazzei, zona norte de São Paulo.
Segundo a perícia, ela já havia sido asfixiada antes de ser jogada, mas não estava morta. Foi jogada por um buraco cortado às pressas na tela de proteção da janela do quarto dos irmãos, com uma faca ou tesoura.
A Folha havia publicado que a polícia suspeitava que Isabella havia sido atirada do prédio de cabeça para baixo. Ontem, porém, a reportagem teve acesso a informações mais recentes dos peritos. As novas conclusões da perícia sobre como Isabella foi jogada da janela não determinam quem ou quantas pessoas participaram do crime.
A perícia encontrou na parte externa do edifício -logo abaixo do parapeito da janela- marcas feitas pelas mãos da menina. Como ela estava desacordada, durante a queda, suas mãos bateram na parede. As marcas levaram a perícia a concluir que Isabella estava com a face voltada para o prédio.
Os peritos só não têm certeza sobre um detalhe da queda: o assassino pode ter passado primeiro as pernas da menina pelo buraco da tela, sempre segurando-a pelos braços, ou inserido primeiro seu quadril pelo furo na tela. Na segunda opção, Isabella estaria com o corpo dobrado ao passar pelo buraco.
Esse processo deixou vestígios de sangue na tela e uma gota no parapeito. Os peritos supõem que o sangue tenha saído de um corte de dois centímetros que a menina tinha na testa. A gota indicaria que a cabeça de Isabella passou bem próxima ao parapeito da janela.
Contudo, ainda não está concluído o laudo que confirmará ou não a hipótese da polícia de que o sangue achado é de Isabella. Ele deve ser apresentados pelo IC à polícia na próxima quinta-feira.
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