No AMAZÔNIA:
Um golaço de bicicleta anotado pelo meia Toninho, à altura da festa feita pela torcida azulina, na reabertura do Baenão, abriu caminho, ontem à tarde, para a vitória do Remo, por 3 a 0, sobre o Pedreira, na estréia das equipes na Taça Estado do Pará (2º turno) do Parazão. O Leão devolveu com juros e correção a derrota (1 a 0) que sofreu frente ao mesmo adversário no primeiro turno da competição.
Com o resultado, a equipe do técnico Artur Oliveira assumiu a liderança da fase, com três pontos. As próximas partidas de Leão e Gigante serão no domingo, 20, contra Tiradentes e Tuna Luso, respectivamente.
Faltando poucos minutos para o início do jogo, uma forte chuva desabou sobre o bairro de São Brás, prejudicando o estado do gramado do Baenão, que ficou pesado e escorregadio. Ruim para os dois times, que não tiveram como tocar a bola e trabalhar as jogadas em quase todo o primeiro tempo. A situação só melhorou a partir dos 30 minutos, quando o gramado ficou mais seco. Lutando contra as condições do piso, Leão e Gigante deixaram de lado a técnica e adotaram o futebol força para tentar chegar ao gol.
Melhor organizado em campo, o Remo mandou no primeiro tempo, envolvendo o visitante, que era pressionado em sua defesa. Apesar da superioridade, o Leão não conseguiu finalizar bem as jogadas que criou nos primeiros minutos. Jogando enfiado na área, sob marcação de dois zagueiros grandalhões, o atacante Maurício, que fazia sua estréia no time, pouco produziu. Garrinchinha tentou as jogadas pelas laterais, mas também não foi muito feliz.
Com domínio total do jogo, o Remo, que já havia perdido pelo menos três boas oportunidades, todas com Toninho, finalmente abriu o placar, aos 36 minutos, com o próprio atacante marcando um golaço de bicicleta, após receber a bola de Lenílson. O goleiro Sérgio, adiantado, foi surpreendido pelo lance. O gol incendiou o Leão, que dois minutos depois, aumentou para 2 a 0 em outro gol de bela feitura, este anotado por Levy. Mas o time encerrou o primeiro tempo com um futebol atrapalhado, onde os jogadores mostravam excesso de individualismo.
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