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Trata-se de um leilão inédito no Brasil, e só foi possível graças a um termo de cooperação firmado entre o Ibama e o
Em outras unidades da federação, o fiel depositário ainda é aquele que afirma ser dono do produto. Boa parte dessa madeira apodrece nas áreas de apreensão ou é desviada pelo próprio madeireiro. Para o secretário de Meio Ambiente, Valmir Ortega, o leilão é uma forma rápida de aproveitar um material que é perecível.
Ao todo serão ofertadas cerca de 5,5 mil metros cúbicos (m3)de madeira, entre toras e madeira serrada, com lance mínimo de R$ 300,00 o m3 e R$ 500,00 o m3, respectivamente. O leilão será realizado no pátio do Ibama, na cidade de Santarém, a partir das 9 horas.
Fiscalização - De acordo com Valmir Ortega, parte do recurso apurado será destinada ao fortalecimento da fiscalização dos dois órgãos ambientais e da área de segurança pública - o dinheiro do crime ambiental será utilizado para combatê-lo. Outra parte será aplicada no combate às ações criminosas, seja na recuperação de áreas degradadas ou no apoio a grupos sociais que queiram promover a atividade florestal de modo sustentável, acrescentou Ortega.
Ao promover um prejuízo patrimonial, com a apreensão e leilão do bem, os governos federal e estadual esperam diminuir o desmatamento na Amazônia.
Os objetos do leilão estão distribuídos em três lotes, sendo um de madeira serrada e dois de toras e serão vendidos em estado de conservação e nas condições em que se encontram. Os interessados poderão examinar a madeira previamente, já que o edital não permite posterior reclamação quanto à qualidade. As visitas para exame da madeira poderão ser realizadas nos dias 6, 7, 8 e 9 e 12, 13 e 14 de maio, no pátio do Ibama, em horário comercial (de 8 às 12 e de 14 às 18 horas).
O lote 1 totaliza
Poderão oferecer lances pessoas físicas e jurídicas que estejam com seus documentos regularizados. É vedada a participação do infrator, pessoa física ou jurídica, que teve os bens apreendidos.
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