No AMAZÔNIA:
Dezessete presos fugiram do Presídio Estadual Metropolitano (PEM 3) de Marituba na madrugada de ontem. Eles serraram as grades da cela e usaram uma corda feita com lençóis e roupas, conhecida como 'teresa', para escalar o muro da penitenciária. Os agentes penitenciários só perceberam a fuga na manhã de ontem.
Há suspeitas de que os 17 detentos tenham deixado o presídio em grupos desde o início da semana. Provavelmente os últimos apenados saíram na manhã de ontem, pouco antes da descoberta da fuga. 'Não dá para sair 17 de uma vez sem que alguém perceba. Eles devem ter saído durante três plantões diferentes, pouco a pouco', supõe um funcionário do PEM 3 que não quis se identificar por medo de punição da direção do presídio. Durante todo o dia de ontem, os funcionários foram proibidos de falar sobre o assunto com a imprensa.
Segundo o mesmo funcionário, um dos detentos que dividia a cela com os fugitivos tentou passar pela abertura na cela, mas, por ser gordo, não conseguiu, apesar de ter ficado ferido na barriga e nas costas. Na manhã de ontem ele pediu para receber curativos na enfermaria da casa penal e contou que havia ocorrido a fuga. Em seu relato, o detento contou que todos se passaram manteiga e sabão para conseguir passar pelo buraco. Os agentes penitenciários não viram que a grade estava serrada porque os presos colocaram roupas no local da abertura.
O clima no PEM 3 estava tenso desde o início da semana, segundo estudantes da UFPA que faziam avaliação de detentos que estudam no presídio. 'Na terça-feira eles estavam desconfiados demais, olhando um para o outro. Pareciam todos nervosos, como se tivessem escondendo alguma coisa', conta a estudante de serviço social da UFPA Amanda Corrêa. Ontem, prossegue Amanda, havia barulhos, agito e até som de bombas de efeito moral explodindo durante as revistas aos presos.
Em comunicado oficial, a Superintendência do Sistema Penal (Susipe) informou que, às 6h30 de ontem, detectou a fuga de 17 presos do PEM 3. Durante ronda feita pela Polícia Militar, os policiais encontraram uma corda improvisada sobre o muro da penitenciária, feita de pedaços de roupa e lençol, conhecida como 'teresa'. O Policiamento alertou a direção do presídio, que descobriu um buraco de 30 centímetros quadrados no bloco F da penitenciária.
Feita a conferência e revista dos presos, ficou confirmada a falta de 17 detentos. A partir de ontem, a Susipe reforçou a segurança e chamou a perícia, que foi realizada no bloco carcerário. Também foi determinada abertura de inquérito administrativo, para apurar a fragilidade de segurança e esclarecer a possibilidade de qualquer participação de funcionário da Susipe na facilitação da fuga.
A foto dos foragidos foi encaminhada à delegacia de Marituba, onde foi registrada a ocorrência e pedido de busca.
Há suspeitas de que os 17 detentos tenham deixado o presídio em grupos desde o início da semana. Provavelmente os últimos apenados saíram na manhã de ontem, pouco antes da descoberta da fuga. 'Não dá para sair 17 de uma vez sem que alguém perceba. Eles devem ter saído durante três plantões diferentes, pouco a pouco', supõe um funcionário do PEM 3 que não quis se identificar por medo de punição da direção do presídio. Durante todo o dia de ontem, os funcionários foram proibidos de falar sobre o assunto com a imprensa.
Segundo o mesmo funcionário, um dos detentos que dividia a cela com os fugitivos tentou passar pela abertura na cela, mas, por ser gordo, não conseguiu, apesar de ter ficado ferido na barriga e nas costas. Na manhã de ontem ele pediu para receber curativos na enfermaria da casa penal e contou que havia ocorrido a fuga. Em seu relato, o detento contou que todos se passaram manteiga e sabão para conseguir passar pelo buraco. Os agentes penitenciários não viram que a grade estava serrada porque os presos colocaram roupas no local da abertura.
O clima no PEM 3 estava tenso desde o início da semana, segundo estudantes da UFPA que faziam avaliação de detentos que estudam no presídio. 'Na terça-feira eles estavam desconfiados demais, olhando um para o outro. Pareciam todos nervosos, como se tivessem escondendo alguma coisa', conta a estudante de serviço social da UFPA Amanda Corrêa. Ontem, prossegue Amanda, havia barulhos, agito e até som de bombas de efeito moral explodindo durante as revistas aos presos.
Em comunicado oficial, a Superintendência do Sistema Penal (Susipe) informou que, às 6h30 de ontem, detectou a fuga de 17 presos do PEM 3. Durante ronda feita pela Polícia Militar, os policiais encontraram uma corda improvisada sobre o muro da penitenciária, feita de pedaços de roupa e lençol, conhecida como 'teresa'. O Policiamento alertou a direção do presídio, que descobriu um buraco de 30 centímetros quadrados no bloco F da penitenciária.
Feita a conferência e revista dos presos, ficou confirmada a falta de 17 detentos. A partir de ontem, a Susipe reforçou a segurança e chamou a perícia, que foi realizada no bloco carcerário. Também foi determinada abertura de inquérito administrativo, para apurar a fragilidade de segurança e esclarecer a possibilidade de qualquer participação de funcionário da Susipe na facilitação da fuga.
A foto dos foragidos foi encaminhada à delegacia de Marituba, onde foi registrada a ocorrência e pedido de busca.
Mais aqui.
2 comentários:
A "cena" da fuga do presídio repete-se mensalmente, inclusive das Seccionais.
Tal qual queijo suiço, furos e mais furos enfraquecem a (in)segurança pública no Pará.
Antes era só uma "sensação" de insegurança.
Agora, a certeza de estar inseguro e desprotegido.
Repetem-se d-i-a-r-i-a-m-e-n-t-e os assaltos, seja no centro ou na periferia, com a mesma intensidade do blá-blá-blá manjadíssimo da "herança maldita dos tucanos".
E já se vão 1 ano e 2 meses há espera de "mudança".
Conversa grátis para ruminante adormecer.
desculpe mas para mim nao é novidade,acompanho,um caso de um detento que por onde ele fica preso ele foge, as delegacias sao alvos faceis , pensei q ao chegar num presidio ele estaria preso mesmo mas me enganei,ja fugiu,que besteira acreditarmos que ser preso é justiça...
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