segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Força Nacional a caminho de Tailândia

Mais de 200 homens da Força Nacional de Segurança já estão a caminho de Tailândia. Vão substituir os homens do pelotão de choque da Polícia Militar do Estado que estão lá desde a semana, garantindo a segurança de fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) que participam da Operação Guardiões da Floresta, para apreender madeira extraída ilegalmente na área.

No último sábado, foram retiradas de duas serrarias de Tailândia, fiscalizadas pelo Ibama e pela Sema, 206,825 metros cúbicos de madeira apreendidos por não apresentarem licença comprovando ser de origem legal. A madeira foi transportada em 16 carretas e guardada em um pátio na Região Metropolitana de Belém. Nas duas empresas os fiscais identificaram cerca de 2,1 mil metros cúbicos de madeira sem licença, a maioria das espécies popularmente conhecidas por goiabão, faveira e melancieira.

 

Termo de compromisso

A operação foi retomada na última sexta-feira (22) e permanecerá na região até que os trabalhos sejam concluídos. A ação agora se concentra na retirada dos cerca de 13 mil metros cúbicos apreendidos nas sete serrarias fiscalizadas e autuadas. Conforme Termo de Compromisso firmado em novembro passado entre o governo do Pará e o Ibama, toda a madeira e demais subprodutos florestais apreendidos no Pará será doado à Sema, que vai promover leilões administrativos e o dinheiro convertido no aparelhamento da fiscalização ambiental dos dois órgãos. Na próxima semana a Sema deverá licitar o pregoeiro que vai realizar os leilões.

O coordenador da Consultoria Jurídica da Sema, Rosemiro Canto e o analista ambiental do Ibama, Norberto Neves Sousa estiveram neste sábado em Tailândia para acompanhar de perto a retomada das operações.

Em reunião com um grupo de dez empresários locais, eles pediram agilidade nas análises dos pedidos de licenciamento de Planos de Manejo Florestais e de reflorestamento tanto no município de Tailândia quanto nos vizinhos, onde muitas dessas áreas estão localizadas, como Moju, Acará, Mocajuba e outros. Também se queixaram de outras exigências e da demora na ánalise de processos, que segundo eles, favorece a ilegalidade.

 

Com informações da Agência Pará.

2 comentários:

Anônimo disse...

Engraçado: governos anunciam operação e quatro dias depois a ministra diz que não tem dindin para a operação. governos apreendem madeira, autuam emrpesas e não tem dindin para alugar os caminhões para trazer a madeira "pra casa". governos lançam operação e não em funcionário para realizá-la, não tem funcionário para atender usuário em belém, nem funcionário para avaliar os processos. Esses governos não em mesmo nada! E nós não teremos as florestas

Anônimo disse...

Anônimo,
Má gestão no serviço público também causa devastação. Inclusive na esperança das pessoas.
Abs.