No AMAZÔNIA:
Um incêndio matou três crianças, na madrugada de anteontem no município de Itaituba, região Oeste do Estado. As vítimas Edivan Farias Boto, 8 anos; Stefani Farias Boto, 9; e Anderson Farias Boto, 6, dormiam na residência situada na avenida Transamazônica, 144, no bairro Bela Vista, quando o fogo começou, provavelmente provocado por uma vela, já que a casa não tinha energia elétrica. A mãe das crianças e uma irmã mais velha tinham saído da casa, deixando os menores sozinhos.
O Corpo de Bombeiros foi chamado, mas o imóvel de madeira foi rapidamente consumido pelo fogo. Pedro Alves, vizinho da família, disse que por volta de 23h15, ouviu 'barulho de fogo' e correu para a porta dos fundos, de onde viu as chamas tomando conta da residência. Ele ainda ainda tentou tirar as crianças, mas quando correu para os fundos da casa, não conseguiu mais entrar porque as chamas dominavam o local.
Outro vizinho chamou os bombeiros, porém quando o fogo foi apagado não havia mais nada a fazer. O fogo destruiu tudo. Dois corpos encontrados no quarto estavam totalmente carbonizados. Um terceiro foi encontrado no banheiro. Segundo o capitão Paulo César, do Corpo de Bombeiros, o corpo encontrado no banheiro indicava que a criança ainda tentou escapar, mas teve parte de seu corpo queimada pelas chamas e também não resistiu à gravidade dos ferimentos.
De acordo com relatos dos vizinhos, a mãe das crianças, Ivonete Farias do Remédio, saiu de casa por volta de 19 horas e deixou as crianças com a filha mais velha, de 14 anos. A garota serviu o jantar para os irmãos e, depois, também saiu da residência. Como o imóvel não tinha energia elétrica havia dois meses, as crianças sempre ficavam em casa com uma vela acesa. A suspeita é que elas foram dormir e deixaram a vela acesa próxima de alguma substância inflamável, o que acabou causando o incêndio.
O mais curioso é que a irmã mais velha só ficou sabendo da tragédia por volta da meia-noite. A mãe, por sua vez, só retornou para casa depois que o Corpo de Bombeiros preparava os corpos das crianças para conduzir ao necrotério do hospital municipal. O incêndio atraiu um grande número pessoas e a Polícia Militar, sob o comando do sargento João Luiz, teve que ser acionada.
O pai das crianças, Ivan da Rocha Boto Júnior, que reside na comunidade Pedra Branca, compareceu à 19ª Seccional de Polícia Civil, ontem, para comunicar que está separado de Ivonete Farias desde junho de 2007. Ele contou que visitava os filhos nos finais de semana e que a mãe das crianças mortas é usuária de droga.
A reportagem localizou Ivonete Farias numa residência no bairro Bela Vista na periferia de Itaituba. Ela afirmou que havia saído para comprar um lanche e deixou as crianças com a filha de 14 anos. Ivonete alegou que, por temer represálias por parte do ex-marido, não iria ao velório dos filhos e nem ao enterro, que ocorreu às 17 horas de ontem. O delegado José Humberto disse que, a princípio, trata-se de caso de abandono de incapaz, qualificado pelo fato de ter havido mortes. 'A mãe deverá responder por esse crime', informou o delegado.
Um incêndio matou três crianças, na madrugada de anteontem no município de Itaituba, região Oeste do Estado. As vítimas Edivan Farias Boto, 8 anos; Stefani Farias Boto, 9; e Anderson Farias Boto, 6, dormiam na residência situada na avenida Transamazônica, 144, no bairro Bela Vista, quando o fogo começou, provavelmente provocado por uma vela, já que a casa não tinha energia elétrica. A mãe das crianças e uma irmã mais velha tinham saído da casa, deixando os menores sozinhos.
O Corpo de Bombeiros foi chamado, mas o imóvel de madeira foi rapidamente consumido pelo fogo. Pedro Alves, vizinho da família, disse que por volta de 23h15, ouviu 'barulho de fogo' e correu para a porta dos fundos, de onde viu as chamas tomando conta da residência. Ele ainda ainda tentou tirar as crianças, mas quando correu para os fundos da casa, não conseguiu mais entrar porque as chamas dominavam o local.
Outro vizinho chamou os bombeiros, porém quando o fogo foi apagado não havia mais nada a fazer. O fogo destruiu tudo. Dois corpos encontrados no quarto estavam totalmente carbonizados. Um terceiro foi encontrado no banheiro. Segundo o capitão Paulo César, do Corpo de Bombeiros, o corpo encontrado no banheiro indicava que a criança ainda tentou escapar, mas teve parte de seu corpo queimada pelas chamas e também não resistiu à gravidade dos ferimentos.
De acordo com relatos dos vizinhos, a mãe das crianças, Ivonete Farias do Remédio, saiu de casa por volta de 19 horas e deixou as crianças com a filha mais velha, de 14 anos. A garota serviu o jantar para os irmãos e, depois, também saiu da residência. Como o imóvel não tinha energia elétrica havia dois meses, as crianças sempre ficavam em casa com uma vela acesa. A suspeita é que elas foram dormir e deixaram a vela acesa próxima de alguma substância inflamável, o que acabou causando o incêndio.
O mais curioso é que a irmã mais velha só ficou sabendo da tragédia por volta da meia-noite. A mãe, por sua vez, só retornou para casa depois que o Corpo de Bombeiros preparava os corpos das crianças para conduzir ao necrotério do hospital municipal. O incêndio atraiu um grande número pessoas e a Polícia Militar, sob o comando do sargento João Luiz, teve que ser acionada.
O pai das crianças, Ivan da Rocha Boto Júnior, que reside na comunidade Pedra Branca, compareceu à 19ª Seccional de Polícia Civil, ontem, para comunicar que está separado de Ivonete Farias desde junho de 2007. Ele contou que visitava os filhos nos finais de semana e que a mãe das crianças mortas é usuária de droga.
A reportagem localizou Ivonete Farias numa residência no bairro Bela Vista na periferia de Itaituba. Ela afirmou que havia saído para comprar um lanche e deixou as crianças com a filha de 14 anos. Ivonete alegou que, por temer represálias por parte do ex-marido, não iria ao velório dos filhos e nem ao enterro, que ocorreu às 17 horas de ontem. O delegado José Humberto disse que, a princípio, trata-se de caso de abandono de incapaz, qualificado pelo fato de ter havido mortes. 'A mãe deverá responder por esse crime', informou o delegado.
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