terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Sem algozes nem vítimas

Do leitor Madipaz, sobre a postagem Vídeo envolve aluna:

Não vejo nada de espantoso no episódio.
Blá-blá-blá pra lá, blá-blá-blá pra cá, o sexo banalizado e agora facilmente registrado nessa "extraordinária" maquininha de "tirar retrato" somente confirma a escalada da degradação moral que se abate, inexoravelmente sobre a espécie humana, num processo sem fronteiras, mas natural, que simplesmente reparará a espécie para viver um novo ciclo de evolução moral depois de chegar ao fundo do poço.
Sem nenhum propósito de fazer apologia a tão desavergonhado episódio, ressalto: aqui, não se trata de certos ou errados, de moralistas ou depravados. O fato retrata apenas a extraordinária dificuldade que temos em nos assumir como simples peças de reposição na engrenagem que impulsiona a roda-viva do tempo.
Dentre os jovens envolvidos na questão, não há algozes nem vítimas. Não há oprimidos nem opressores. Há somente pessoas que já estão em adiantado estado de putrefação moral.
Nenhum entrará em pânico face do ocorrido. Nem mesmo a “mocinha” que, parece, já nem era tão “mocinha” assim no seu relacionamento com o Bombeiro amado.
Se alguém merece reprimenda, que se apedreje o “fotógrafo”. Menos pelo “trabalho” praticado, e mais porque não dispõe de nenhuma vocação para retardar o estabanado processo de degeneração da espécie humana.
Certamente, é daqueles que só não quer mesmo é ficar de fora do “espetáculo”. Se não dá para participar do bem-bom da cena, por que não marcar presença nos bastidores?
Potocas à parte, não entendo é como os jornais e até os blogs abrem generosos espaços para dar destaque para matérias do gênero. De fato, apenas deram (no caso) lenha em chamas para aquecer o ego doentio dos predadores dos resquícios de moralidade que ainda restam à humanidade nos dias de hoje.

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