Da leitora Bia, sobre a postagem “Guerra ecológica” no oeste paraense:
Pelo sobrenome, o advogado já mereceria atenção na leitura. Pelo texto, um agradecimento.
Estranho agradecimento, é verdade. Um agradecimento de quem já leu e viveu epitáfios semelhantes, em situações idênticas de resistência e morte, mas que se alegra ao ver que o autor do texto insiste na denúncia e resiste ao cansaço de remar contra a maré.
A desordem fundiária - conveniente para muitos - mantida e alimentada pela desordem institucional e, no caso deste governo, pela irresponsabilidade total, é a doença secular que nos enfraquece e mata, figurativa e concretamente.
Na linha dos posts anteriores, onde os orçamentos mostram a distância entre discursos e péssimas intenções, o orçamento da Sema em 2009 foi de R$ 46.039.149,00. Em 2010, caiu para R$ 24 25.187.880,00, pouco mais da metade do ano anterior. Para despesas de capital, os recursos que já eram pífios em 2009 (R$ 6.300.708,00) caíram para R$ 942.419,00 para 2010.
Aquilo que pomposamente no orçamento chama-se de gestão ambiental - que une Sema e Ideflor - teve um “abatimento” de R$ 46.873.206,00 em 2009 para R$ 24.245.461,00, em 2010. Papai Noel, Yemanjá, a chuva, as intempéries, a crise internacional e o escambau que se prepararem para ser motes perpétuos neste ano que começa!
É o caso de se perguntar, unindo mais uma vez este post aos anteriores: como andou a suplementação de recursos da Sema? E do Iterpa? E o “ficientíssimo”Ideflor?
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