terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Liberação “sob restrições”. Isto não existe!

Todo ano, vocês sabem, é a mesma lengalenga.
A mesmíssima: o Corpo de Bombeiros vai vistoriar os estádios do Pará, onde serão disputadas as partidas pelo Parazão, e anuncia que todos têm falhas de segurança.
Aí, é aquele corre-corre.
Corre pra cá, corre pralá e tudo se ajeita.
Tudo se ajeitar ao apagar das luzes, no undécimo minuto da prrogação, antes de começar o campeonato.
Normalmente, todos os estádios, antes condenados, são liberados pelos Bombeiros sob restrições.
Errado.
Erradíssimo.
Erradíssimo porque perigosísimo.
Estádios de futebol, que comportam grandes ajuntamentos de pessoas, não deveriam ser liberados jamais, em tempo algum, em lugar nenhum, sob restrições.
Ou contemplariam todas as exigências na área de segurança e seriam liberados ou então não seriam liberados, mesmo que só estivesse faltando um prego.
Ah – dirão vocês -, então se fosse assim, nem haveria o Parazão, porque nenhum estádio do Pará atende plenamente todas as exigências para garantir a segurança dos torcedores.
É isto mesmo: então era melhor – ou menos pior – nem ter campeonato.
O que não pode é colocar a vida dos torcedores sob risco.
Mesmo que um, apenas um torcedor compareça a um estádio para assistir a uma partida pelo Parazão.

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