No AMAZÔNIA:
Luiz Omar Pinheiro tentou encerrar a polêmica envolvendo o Paysandu e a empresa Genius Esporte, de Santa Catarina, ontem à tarde, em entrevista concedida à imprensa na sede social do clube. Mas, apesar da tentativa, o presidente bicolor não jogou panos quentes no episódio. Ele aproveitou para alfinetar a imprensa esportiva paraense e para chamar de 'desonestos' os jogadores que têm reclamado dos salários atrasados na Curuzu.
O dirigente garantiu que não houve nenhuma negociação exclusiva com o empresário Genivaldo Santos, dono da empresa catarinense. 'Da minha boca ninguém ouviu falar que tinha feito parceria com essa empresa, da qual só soube o nome por meio da imprensa', disse Luiz Omar. 'Quando cheguei de viagem, apresentei o treinador e comecei a falar novamente com a imprensa porque havia notícia. Contatei o Genivaldo, mas também o Ricardo, do Rio de Janeiro, o Carlão, de Minas...', declarou.
Em resposta às acusações de que teria negociado a vinda do técnico Nasareno Silva com a empresa catarinense, o presidente explicou que recebeu várias indicações de treinadores. E que, depois de avaliar vários currículos e conversar com alguns profissionais, elegeu Nasareno Silva para comandar o Papão. Sobre a ida de Jênison e Moisés para o Santa Catarina por intermédio de Genivaldo Santos, Luiz Omar confirmou o interesse, mas garantiu que, se ocorrer, a transferência seria apenas em 2010.
Sobre as reclamações de salários atrasados, o presidente bicolor revelou que os jogadores ainda não receberam os vencimentos de agosto. 'O Paysandu já passou dez meses sem receber nenhum tostão. Lamento porque os jogadores que reclamaram de salários atrasados foram os mesmos que disseram para mim que nunca tinham passado dez meses recebendo salário em dia no clube', acusou Luiz Omar Pinheiro, que assegurou: 'Só chegarão jogadores na Curuzu quando o Paysandu pagar os salários.'
O dirigente disse acreditar que as últimas polêmicas não abalaram sua popularidade com a torcida bicolor. 'Recuperamos a credibilidade do Paysandu. Por isso acho que sou visto como um bom presidente. E esse é um dos motivos pelos quais estou aqui, dando essa entrevista', disse Luiz Omar, que criticou duramente a imprensa paraense. 'Sou um pai de família. Quando abro o jornal e leio ‘Cerco se fecha contra Luiz Omar’, tem algo errado. Cerco se fecha contra bandido. Não sou bandido.'
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