sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Perito da PF é assassinado

No AMAZÔNIA:

O empresário e perito criminal da Polícia Federal (PF) Francisco Antônio Freitas de Souza, de 54 anos, foi morto a tiros nas imediações do canal da Pirajá, no bairro da Sacramenta, ao início da madrugada de ontem. A vítima, que era natural de Teresina, no Piauí, e trafegava em um veículo Nissan Frontier de cabine dupla à hora do crime, foi alvejada por assaltantes à hora em que deixava três adolescentes de 14 a 16 anos em casas da área. O perito ainda foi conduzido ao Pronto-Socorro Municipal Mário Pinotti (PSM da 14), porém não resistiu aos disparos. Foram oito, no total, que atingiram principalmente o peito da vítima. A arma do perito, utilizada pelos bandidos para matá-lo, já foi encontrada.
Quatro homens estão envolvidos no crime, de acordo com as polícias Civil e Militar e com a Polícia Federal: Luan Souza, o 'Luan do Morro'; Lariélcio Almeida Galibi; Cézar Neto de Alcântara Prestes, o 'Baba'; e Mauro José da Cruz Cruz, o 'Zé Carneiro'. Nenhum deles está preso até agora, mas dois adolescentes de 17 anos que seriam integrantes da mesma quadrilha foram ouvidos pela PF e ajudaram a dar pistas sobre o paradeiro dos suspeitos.
No roubo, os assaltantes ainda subtraíram da vítima dois aparelhos celulares, um notebook e uma pistola 9 mm de uso funcional da PF. Os disparos que ceifaram a vida do policial partiram do próprio revólver. O caso foi registrado na Seccional Urbana da Sacramenta e está sob investigação das polícias Federal, Civil (PC) e Militar (PM). As adolescentes que estavam com a vítima pouco antes do crime foram localizadas e ouvidas pela Polícia Federal, sendo posteriormente encaminhadas para a Divisão de Atendimento ao Adolescente (Data).
Versões - Até agora o crime está sendo tratado como latrocínio (roubo seguido de morte). Segundo informações da Polícia Militar, o assalto transcorreu por volta de 0h30. Acompanhado de três menores de idade com quem teria passado a noite, 'capitão Freitas', como era conhecido, chegou ao canal da Pirajá conduzindo o Frontier de cor cinza e placas NIW-3730 para deixar as jovens em suas residências. Porém, quando entrou na passagem Leal, a alguns quarteirões da avenida Senador Lemos, o policial foi surpreendido pelos quatro assaltantes. Já a Polícia Federal dá outra versão e diz que o perito 'fez uma caridade' em levar as adolescentes para casa e que a história não foi além disso. Após jantar sozinho na Estação das Docas, a vítima teria passado pela área do Ver-o-Rio e as jovens teriam pedido carona para casa, sendo atendidas pelo 'capitão Freitas'. No momento em que ele manobrava para ir embora da área, foi abordado pelos ladrões.
Arma - Não se sabe se os bandidos já estavam armados, porém, sob circunstâncias ainda não precisadas, o revólver 9 mm de uso restrito do policial foi subtraído e usado para efetuar oito disparos à queima-roupa contra ele. Nessa hora, houve grande tumulto na passagem Leal - um morador da área que prestou depoimento à Polícia Civil disse ter ouvido, além dos disparos, três adolescentes gritando e correndo, seguidas por dois homens que repetiam 'a gente atirou no cara, a gente atirou no cara!'.
Socorro - Após os disparos, Francisco Freitas, que agonizava no meio da rua, do lado de fora de seu veículo, foi socorrido por testemunhas e levado ao PSM da 14 de Março, no bairro do Umarizal. Por volta das 3h30, no entanto, seu óbito foi comunicado ao Centro de Perícias Científicas (CPC) Renato Chaves.

2 comentários:

Anônimo disse...

Infelizmente, será apenas mais um número nas estatísticas do terror e da violência na Terra de Direitos do Governo Prapular!
Quanto aos "de menor", certamente receberão "intenso tratamento de ressocialização.
Tomando mingau, assistindo tv e convivendo com bandidos mais graduados em, no máximo, 3 aninhos estarão prontos e recuperados para retornar ao convívio social.
Livres, leves e soltinhos para voltar a ativa: assaltar e matar.
À família do morto, resta chorar.

Anônimo disse...

Mais um pedófilo morto. E olha que é da Polícia Federal que diz, só diz, investigar pedófilos. Ora, se os próprios peritos são, ora essa, como que vão fazer laudos correts sobre os "colegas"? Bandidos de toda espécie.