No AMAZÔNIA:
'Sim, eu sou pré-candidato a presidente', disse ontem em Belém o deputado federal Ciro Gomes (PSB/CE). O ex-governador do Ceará disse que veio à capital paraense para dar continuidade a sua campanha para as eleições do ano vem. 'Tenho percorrido o Brasil inteiro', ressaltou. O deputado expôs seu ponto de vista sobre a conjuntura política e econômica nacional e internacional, no Hangar Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, para um público composto por empresários, trabalhadores, movimentos sindicais e estudantis, militantes e dirigentes de seu partido e de outras legendas partidárias. Ele falou sobre suas propostas para o crescimento econômico do País, formas de enfrentar a dívida pública interna e como superar as desigualdades regionais.
Antes da palestra, Ciro concedeu uma entrevista à imprensa onde falou do andamento de sua pré-candidatura e da aliança com o governo federal. O parlamentar acredita que chegará a 2010 bem mais tranquilo do que em 2002, quando era candidato à presidência e se irritou com um repórter. A reação foi usada por outros candidatos, na época, que passaram a questionar o seu temperamento. 'O que acontecia, o que ainda vem acontecendo, é que eu ficava sendo provocado por profissionais de comunicação da campanha dos meus adversários. Eu não tive a maturidade para lidar com isso', disse Ciro, que afirma ter aprendido muito com o presidente Lula. 'No escândalo do mensalão eu vi como ele teve paciência e soube lidar com isso. Hoje eu me considero uma pessoa mais madura. Veja que naquela época eu tinha cabelo e hoje não tenho mais. Eu sei que foi provocação e caí', prosseguiu o parlamentar.
Durante a entrevista, Ciro fez vários elogios ao governo de Lula. 'Se for comparar o Brasil que o Lula recebeu e o Brasil de hoje, o País está melhor em todos os aspectos'. Entretanto, se mostrou cauteloso no que diz respeito às alianças, principalmente com o PMDB. Ciro seguiu, na noite de ontem. para Macapá (AP). Segundo o vereador Ademir Andrade, presidente regional do PSB, o nome do deputado federal está entre os mais cotados nas eleições de 2010.
4 comentários:
Esse "boca de aluguel" não engana nem convence, não adianta.
Se presta a menino de recados do Lula.
Nascido filhote da Arena, passeou por várias siglas, é um aproveitador de oportunidades.
Hoje, surpresa, posa de "socialista".
Vai ser colega de partido de outro reforço "socialista" recém contratado, Romário.
Alguém ainda acredita em partido, ideologia, doutrina política,ética?!
Esse "boca de aluguel" não engana nem convence, não adianta.
Se presta a menino de recados do Lula.
Nascido filhote da Arena, passeou por várias siglas, é um aproveitador de oportunidades.
Hoje, surpresa, posa de "socialista".
Vai ser colega de partido de outro reforço "socialista" recém contratado, Romário.
Alguém ainda acredita em partido, ideologia, doutrina política,ética?!
É por esses e outros motivos que o nosso País esta desse jeito. Ao invés de analisar os candidatos e fazer comentários políticos produtivos, aparecem esses sem-vergonhas que não tem nem a coragem de se identificar e postam besteiras e idiotices se auto-identificando como "anônimo". Se uma pessoa dessa, não tem nem coragem de escrever o seu nome, não deve ter o mínimo de carater para tal comentário, na certa deve ser algum tucano querendo privatizar mais alguma coisa e sumir com o dinheiro público, como nas outras privatizações. Leia um pouco mais e conheça melhor a história do nosso País.
Ciro na berlinda
O papel de “encarregado de serviços sujos” que Ciro Gomes está disposto a assumir para a candidatura governista não é novidade nem caso isolado. Toda campanha tem esses acertos. Aparentemente, Marina Silva e Sônia Francine fecharam os seus, nos respectivos contextos, com o PSDB.
A mídia serrista ainda não sabe o que fazer com Ciro (nem com Marina).
Precisa incensá-lo por dois motivos: a) para gorar o acordo PT-PMDB, espalhando a bobagem de que apenas o deputado impediria José Serra de ganhar no primeiro turno – há meses as pesquisas mostram que Serra não tem chance de vencer no primeiro turno, em qualquer cenário. E b) manter Ciro na disputa nacional, afastando-o da campanha pelo governo paulista.
É ali, no tabuleiro tucano, minando o favoritismo de Serra em seu próprio quintal, que Ciro poderá decidir a eleição presidencial. Já disse e continuarei repetindo: Serra não será candidato a presidente se surgir uma forte candidatura adversária em São Paulo.
Ao mesmo tempo, entretanto, os analistas já perceberam a necessidade de impedir que Ciro ganhe importância demasiada como o anti-Serra universal. Um artigo de Elio Gaspari expôs esse medo de forma exemplar: mexeu com nosso governador, toma safanão.
Nas próximas semanas, esses ataques serão mais contundentes, pessoalizados, provocando o temperamento irascível do deputado. A idéia é indispô-lo com o PT, que, graças ao proverbial pendor auto-destrutivo, pode investir numa candidatura própria isolada e rejeitada, oferecendo de bandeja a vitória tucana em São Paulo.
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