segunda-feira, 5 de outubro de 2009

O mineiro Lúcio Vale contribui para índices de migração

No AMAZÔNIA:

Assim como o mineiro Giovanni Queiroz, o seu conterrâneo Lúcio Vale (PR) também contribui para os índices de migração no Estado. O Estado de Minas Gerais é o sexto do ranking com o maior número de migrantes no Pará, com 64 mil pessoas. Lúcio Vale quando é questionado sobre sua naturalidade, costuma brincar que é mais paraense que mineiro. Com dois anos de idade, o parlamentar chegou ao município de Capitão do Poço junto com a família. 'Na realidade, eu tenho apenas a certidão de mineiro, mas eu sou muito mais paraense. Gosto muito mais do açaí do que do leitão à pururuca', brinca o deputado.
Vale explica que a sua ida ao Pará foi motivada pela transferência de seu pai, em 1974, o ex-deputado Anivaldo Vale, que era funcionário de um banco público. 'Tenho 36 anos de vida e 34 deles foram aqui no Pará. Infelizmente, eu não tenho a certidão de paraense. Porém os meus traços de caráter e de personalidade são de um paraense', explicou.
Nascido em São Gabriel, no Espírito Santo, Zé Geraldo chegou ao Pará também em meados da década de 70, de acordo com a sua assessoria de imprensa. Ainda com 15 anos de idade, iniciou todo o trabalho político por meio das comunidades eclesiásticas de base. 'Há mais de 30 anos, o deputado federal Zé Geraldo vive no Pará. Ele veio na época em que os sulistas vieram para a Amazônia, estimulados pelo governo dos militares, e a família adquiriu lotes de terras na faixa da rodovia Transamazônica. O Zé Geraldo foi uma das pessoas que comandaram o movimento pela sobrevivência da população na região da Transamazônica', informa a assessoria de imprensa do deputado.

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