sexta-feira, 2 de outubro de 2009

O hermeneuta de Luiz Omar pode ter-se equivocado

Viram?
Ainda bem que o pessoal aqui da redação – ô raça! – avisou: Luiz Omar vai falar. E quando Luiz Omar fala, a diversão é quase garantida.
Pois é.
Luiz Omar Pinheiro, o presidente do Paysandu, falou.
Falou, disse e divertiu.
Disse coisas assim:

“Recuperamos a credibilidade do Paysandu. Por isso acho que sou visto como um bom presidente. E esse é um dos motivos pelos quais estou aqui, dando essa entrevista. Sou um pai de família. Quando abro o jornal e leio ‘Cerco se fecha contra Luiz Omar’, tem algo errado. Cerco se fecha contra bandido. Não sou bandido.”

Credo!
Mas quem disse que Luiz Omar é bandido?
Dizem – muitos – que ele é boquirroto.
Dizem – muitos – que fala demais, pelos cotovelos.
Dizem – muitos – que não soube explicar direito essa parceria que iria entupir o Paysandu de jogadores vindos, como diriam os coleguinhas, de outras plagas.
Mas ninguém disse que Luiz Omar é bandido.
Só por causa da expressão “cerco se fecha”?
Quem é o hermeneuta, quem é o personal linguista de Luiz Omar Pinheiro?
Quem foi que disse a ele, Luiz Omar, que “cerco” só é empregado em relação a quem é bandido?
Luiz Omar se enganou.
Enganou-se redondamente.
E acabou divertindo.
É isso.

Um comentário:

Anônimo disse...

Prezado Luiz Omar,

Aprenda com o antigo ditado popular: "Elogio de boca própria é vitupério".

Seja um pouco mais humilde e aguarde o julgamento da História.