Na coluna Repórter 70, de O LIBERAL:
PRAÇA
Banheiro
Os mal educados de cada dia transformaram a Praça da República em mictório público, nos fundos do Instituto de Ciência da Arte e do prédio vizinho, onde funciona o Teatro Waldemar Henrique, que, aos domingos, recebe vigilância em tempo integral para afugentar os sem-banheiro. De resto, não há uma guarda municipal que coíba essa prática vergonhosa em um dos espaços públicos mais visitados de Belém.
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Do Espaço Aberto:
Vocês imaginem só...
Como o jornal destaca, o local que virou mictório a céu aberto “é um dos espaços públicos mais visitados de Belém”.
Vocês imaginem, então, o que deve acontecer nos espaços públicos que não são os mais visitados...
Mas olhem só: ao que parece, os porcos que fazem de espaços públicos mictórios a céu aberto têm um prazer especial em agredir – os olhares, os pudores alheios, o senso de higiene que deve orientar a conduta da média das pessoas.
Por isso é que escolhem espaços públicos dos mais visitados.
Ou então nem se preocupam em fazer xixi no meio da rua – como na foto acima, de Eduardo Gusmão -, perto de cemitério, seja lá onde for.
Por que a Guarda Municipal não prende esses porcos em pleno ato?
Por que não os leva seminus para a cadeia?
Poderiam ficar por lá por uma hora que fosse.
Apenas para perceberem que imundície também dá cadeia.
Ou pode dar cadeia.
12 comentários:
Sou do sul e estou há quatro anos em Belém. Desde que cheguei presencio quase que diariamente aberrações como essa em vários pontos da cidade. O ápice foi em um ensolarado domingo em que me deparei com um cidadão curando sua "disfunção intestinal" em pleno canteiro da Av. Duque de Caxias. É impressionante a falta de cuidado do povo com seu patrimônio. É impressionante a falta de educação dos paraenses sem nenhum pudor em praticar atos como esses em lugares públicos à ceu aberto. Essa falta de educação caminha paralelamente com o que vimos diariamente em nosso transito caótico de cada dia. É uma pena em que uma cidade com tantos recursos e belezas seja sujeita à tantos descalabros e bizarrices. Uma pena.
Belém é uma esculhambação e quem dera que fosse somente por conta dos mijões.
Existem também os motoristas mal educados, ignorantes e imbecís, que fecham os cruzamentos e ainda tem a cara-de-pau de afirmar que "o sinal estava aberto quando parei". Quanta ignorância! Pior, quanta imbecilidade!
Porém, pior só mesmo a omissão propositada e imoral da CTBEL, que não põe agentes para coibir, multando, essa atitude.
Não é possível que esse órgão não possa colocar agentes nos horários de pico nesses locais (11h às 14h e 17h às 20h).
A confusão se estabelece nas esquinas da Gov. José Malcher com a Generalíssimo, da Generalíssimo com a João Balbi, da Generalíssimo com a Boaventura, da Generalíssimo com a Domingos Marreiros, da Generalíssimo com a Antônio Barreto, e Gov. José Malcher com a 14 de Março, sendo esta a esquina preferida onde os motoristas mais atuam e onde nunca está a CTBEL. Neste último caso, trava-se a 14 e, por consequência, a Av. Nazaré. É o caos!
Agora, poster, conte quantas esquinas mencionei e diga se a omissão patrocinada pela CTBEL não é aberrante, afinal são apenas cinco ou seis esquinas onde o descumprimento da lei corre frouxo.
Será que não há gente para mandar os agentes para aqueles locais nos horários indicados?
A omissão voluntária da CTBEL chega a ser igual ou mais irresponsável que a atituide dos motoristas que fecham os cruzamentos. Não sei quem é pior.
E por favor só usem o argumento do aumento da frota depois de fazer valer as leis de trânsito! Antes disso, a culpa é de vocês e dos motoristas imbecis.
Dinheiro para comprar pick-ups reluzentes não falta. O que está faltando a esse órgão?
Será que a prefeitura quer se vigar dos munípices ao deixar de atuar nesses locais. Será que falta autoridade, comando ou coisa parecida?
Quando se tem vontade, tudo se resolve. Exemplo: o desaparecimento da imundice patrocinada pelos inúmeros bares e cachaceiros que se instalavam na Generalíssimo na época do Círio e que hoje desapareceram graças aos trabalhos da prefeitura. Nesse ponto, parabéns!!!
Essas são as característas do povo com o Pedigree Paraense! Não se muda isso, está incrustado, como dizia meu falecido avô: - Pau que nasce torto nunca se endireita!
Parafraseando Bóris Casoy:
"Isso é uma vergonha!"
Também sou do sul, e estou em Belém há 7 anos. Sou apaixonada por essa cidade, não troco esse calor por nada...agora, verdade seja dita, vai ser um povo porco assim lá na casa do chapéu...isso é coisa de gente que não tem o mínimo senso de civilização, quem faz suas necessidades na rua é animal, é bicho, é cachorro, gato, alíás, tem muito cachorro e gato que eu conheço que são mais bem educados que esses imundos... isso sinceramente me entristece muito, denigre a cidade... Depois o povo fica reclamando que são discriminados pelo sul/sudeste, também...!!!!
João Paulo, essa disfunção intestinal na qual vc refere-se, se deve em parte, imagino eu, a alguma aventura gastronômica do cidadão num desses restaurantes invasão que perpetuam pelas ruas de Belém e como isso faz parte da "tradição" da capital, a vigilância sanitária faz vista grossa onde deveria fazer valer seu papel.
Como se dizia no sul: Antônio neles!
Caro Poster, Leio diariamente seu blog por acreditar ser um espaço aberto, estou chocado por não liberar meu comentário, será que virou espaço restrito???
Poster, perdão, perdão, perdão, estava vendo no post errado. É tanta discussão sobre o mesmo assunto que me perdi!
Retiro o que disse, e reitero: Perdões, mil perdões, pois o espaço continua aberto!
Caro D. Jorda,
Não. O espaço continua abertíssimo.
Mas convém não exagerar em certos termos e em certas acusações.
Vai ver que o comentário foi recusado por isso.
Não posso lhe precisa os termos, porque são dezenas os comentários a moderar.
Mas vai ver que foi por isso.
Grande abraço.
"Essas são as característas do povo com o Pedigree Paraense! Não se muda isso, está incrustado, como dizia meu falecido avô: - Pau que nasce torto nunca se endireita!"
Poster, quem tem pedigree é cachorro.
Peço, então, para que modere comentários infelizes, especialmente quando ofensivos à raça, à cor, ao sexo, à nacionalidade, à naturalidade, à etnia etc.
Obrigado.
Belém, largue-a ou deixe-a.
Acho que devemos tomar cuidado com as generalizações "o povo paraense" ou "pedigree paraense". Sou de Belém, filha de pais desse Estado e não faço minhas necessidades na rua. Então, como se explica, seta que não sou daqui ? Será que sou adotada? Passou pela cabeça evoluída de vocês que a prefeitura deveria instalar banheiros em locais públicos? Ou que em outros Estados do Brasil se faz a mesma coisa ou até pior?
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