No AMAZÔNIA:
Os volantes Mael e Serginho, os meias Samir e Ratinho e até o técnico Roberval Davino. A cada dia que passa, como o Paysandu contrata mais e mais jogadores, aumentam as especulações de contratações no Baenão.
A diretoria não fala sobre o assunto, mas há a possibilidade da criação de um grupo de apoio que serviria para ajudar a administrar o futebol e a efetuar contratações. O Conselho Deliberativo (Condel) se reuniria no próximo dia 16 para definir a formação do grupo, mas nem o presidente Amaro Klautau, nem o vice Lucival Alencar e tampouco o diretor de futebol Abelardo Sampaio foram encontrados para comentar as especulações.
Ontem, em relação às contratações, o técnico Sinomar Naves confirmou o interesse no volante Mael, ex-Paysandu. '(Mael) é um nome de qualidade e teve uma evolução muito grande nos últimos anos', disse o treinador. Mael já teria conversado com Abelardo Sampaio e deve assinar contrato com o Remo. Os azulinos esperavam apenas a confirmação da rescisão de contrato na Curuzu para confirmar a contratação do volante.
Já Ratinho é encarado com desconfiança. 'Não tenho acompanhado a carreira do Ratinho', explica Sinomar. 'Pelo que fez no passado, ele seria um bom nome, mas temos que saber como ele está agora'. O último clube de Ratinho foi o Galo Adap, do Paraná.
O fato é que, desde o empate no amistoso com o Gavião Kyikategê, na semana passada, antigos dirigentes mostraram-se preocupados com o que viram e com a demora para as contratações serem feitas. Para dificultar mais o trabalho, nos últimos dias, jogadores com menos de 20 anos tiveram que ser 'devolvidos' às categorias de base para a disputa do Campeonato Paraense da categoria.
Ontem de manhã, por exemplo, durante o coletivo contra o time sub-17, o treinador não pôde contar com todos os jogadores que precisava. O resultado disso foi a presença do volante Patrick no ataque. Curiosamente, foi o reencontro do jogador com sua posição 'original'. No final, o time profissional venceu por 4 a 0 e Patrick fez dois gols.
'Procuro fazer o que o professor quer. Tento dar o meu melhor para ajudar, seja na minha posição ou em outra. No começo, a adaptação foi um pouco difícil, o que é natural. As pessoas acham que, na frente, os jogadores correm menos, mas não é verdade. Temos que nos movimentar bastante', disse. 'Como profissional, foi a primeira vez que treinei como atacante. Antes de vir para a base do Remo, jogava como atacante nos campeonatos municipais e fazia muitos gols. Mas, aos poucos, fui descendo por causa do meu poder de marcação. Sempre que tenho uma oportunidade, gosto de chegar à frente para ajudar o ataque', completou Patrick.
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