quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Ítalo pede que ribeirinho seja isento de pagamento

O deputado Ítalo Mácola levou para a sessão desta terça feira da Alepa o resultado que obteve da reunião com o Superintendente do Incra, Elielson Pereira, sobre as graves denúncias contra o Incra envolvendo a questão das casas construidas pelo órgão em Igarapé Miri e que estão caindo. O deputado enfocou o fato do superintendente ter revelado de que o dinheiro para a construção das casas é em forma de "crédito", ou seja, um empréstimo que o ribeirinho terá que devolver:
"Faço até um apelo ao presidente Lula para isentar os ribeirinhos de pagamento e apure os responsáveis, se são os empreiteiros ou o próprio Incra". Ítalo também disse que esteve na área onde as casas foram construídas relatando aos ribeirinhos o resultado da reunião que teve com o superintendente do Incra, e quando disse que eles teriam que pagar, devolver o dinheiro, sentiu a estupefação de todos, perguntando "como é que eu vou conseguir pagar isso?". Ou seja, acrescentou Ítalo: o ribeirinho terá que pagar de volta ao Governo, mas isto não é dinheiro só do Governo, é dinheiro do próprio coitado, que está endividado. Não recebeu as casas e já está devendo ao Governo. Isto não é só um crédito, é um crime".
Em aparte, o deputado José Megale foi fulminante: "Será que usaram de má-fé? Pelo que sei, não foi o próprio beneficiário quem assinou o contrato! Além de crime, é roubalheira institucionalizada do Incra", disparou. Megale frisou que o próprio deputado Ítalo Mácola faça a denúncia ao Ministério Público, não o Incra fazer, como foi ventilado. V. Exa. tem o apoio de toda a bancada do Partido. O Incra não tem interesse em apurar", disse Megale.
O deputado Francisco Gualberto (DEM), também em aparte, disse que isto é uma reclamação de todos os assentamentos, "pois estive agora na Transcametá e ouvi uma queixa só. Sugiro que seja feito um levantamento sobre o Crédito Fomento, um recadastramento para saber se o ribeirinho recebeu mesmo".
Ítalo Mácola complementou afirmando que vai deixar esgotar o prazo de 60 dias, deliberado pelo Incra, para depois efetivamente fazer uma apuração exigindo o nome dos culpados. Não tenho como duvidar da palavra do superintendente do Incra", finalizou.

Fonte: Assessoria Parlamentar

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