sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Ingresso acaba logo

No AMAZÔNIA:

Mesmo chegando cedo, muita gente não conseguiu garantir os ingressos para a arquibancada do Círio, que fica localizada na avenida Presidente Vargas. Os mais de cinco mil ingressos ofertados este ano se esgotaram por volta das 11 horas da manhã de ontem. Na última sexta-feira, dia 2, os ingressos começaram a ser vendidos na loja Locus da avenida Braz de Aguiar e em um quiosque na Praça da República. Porém, o lote de 500 ingressos a serem vendidos na Braz de Aguiar acabaram, o que gerou tumulto. No dia seguinte os ingressos voltaram a ser vendidos até as 17h. Na manhã de ontem, no entanto, as últimas unidades se esgotam, o que deixou muitos devotos inconformados.
De acordo com Felipe Pereira, o proprietário da empresa responsável pela venda dos ingressos da arquibancada - Construmac - as vendas foram limitadas devido à intensa procura dos cambistas. Quanto aos pontos de venda, Felipe explica que os ingressos deixaram de ser vendidos em farmácias pelo mesmo motivo: 'No ano passado os ingressos se esgotaram em menos de duas horas, o que nos leva a crer que boa parte desta quantidade foi comprada por cambistas. Em consequência disso, este ano disciplinamos as vendas. A quantidade máxima de ingressos que uma pessoa pôde comprar foram quatro'.
Ele esclarece que não foram vendidos ingressos casados, mas um pacote central de 1.100 lugares que custou R$ 30,00. Quanto aos demais ingressos, ele garante que devotos pagaram o mesmo que ano passado, ou seja, R$ 10,00 a transladação e R$ 20,00 a procissão do domingo. Felipe informa que a venda de ingressos será destinada integralmente às obras sociais do Centro de Nazaré.
A dona de casa Nazaré Souza conta que chegou na Praça da República às 7 da manhã para garantir o ingresso. 'As horas de espera na fila valem a pena. Assistir ao Círio da Arquibancada é muito tranquilo, não tem sufoco', argumenta. A devota declara que esta é a segunda vez que assiste à procissão na arquibancada: 'É muito emocionante. Vou agradecer à Nossa Senhora pelas muitas graças que ela me concedeu'.
Quem não conseguiu, reclamou do tamanho das filas. 'Quando passei aqui (na Praça da República) de manhã cedo, a fila estava dobrando, quase na direção do cinema Olímpia. Resolvi voltar mais tarde e acabei não conseguindo ingresso. Era muito mais prático quando eles eram vendidos nas farmácias', argumenta o estudante Daniel Almeida.

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