No AMAZÔNIA:
Aproximadamente 400 funcionários do Banco da Amazônia realizaram, ontem, um protesto em frente à agência matriz da instituição, na avenida Presidente Vargas, centro de Belém. A manifestação foi organizada pelo Sindicato dos Bancários porque a direção do banco, até o momento, não atendeu a proposta dos trabalhadores.
Todas as agências do Banco da Amazônia de Belém estão fechadas e um total de 19 agências do Pará e Amapá também não estão funcionando. Quase 80% dos funcionários do banco estão paralisados com a greve que já dura 22 dias.
Após ter sido encerrada, no último dia 8, a greve nacional dos bancários, apenas os funcionários do Banco da Amazônia e da Caixa Econômica Federal continuam em greve, por não ter sido fechado acordo durante as negociações com a classe patronal dos bancários.
Segundo o diretor administrativo do Banco da Amazônia, Vitor Hugo Araújo, ontem, o presidente do Sindicato dos Bancários, Alberto Rocha Cunha, e o presidente da Associação dos Empregados do Banco da Amazônia, Sérgio Trindade, foram até Brasília tentar negociação com a 'Best', órgão que negocia as questões econômicas de empresas estatais. 'Enquanto não tivermos uma resposta positiva vamos continuar com a greve, por tempo indeterminado', disse Vitor.
Os bancários prometem realizar novos atos de repúdio em frente ao Banco da Amazônia até que a situação se resolva. Amanhã, a partir das 6h30, os trabalhadores devem novamente se organizar em frente à agência matriz do Banco da Amazônia para nova manifestação.
Nacional - Os bancários da Caixa Econômica Federal na cidade de São Paulo, na cidade do Rio de Janeiro, em Porto Alegre, em Florianópolis, no Ceará e em Brasília decidiram ontem não aceitar a proposta do banco e seguir em greve. A paralisação chegou a seu 21º dia ontem. Até o fechamento desta edição, trabalhadores da Caixa de outras cidades e regiões ainda faziam assembleias para avaliar a proposta e definir se a greve segue hoje (15).
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