O vereador Carlos Augusto Barbosa (DEM) – na foto - sentou a pua, baixou o pau, sentou o sarrafo em Duciomar, o Costa, aquele, vocês sabem, que só fica preso em engarrafamento, um cara de sorte, portanto.
O ringue em que o vereador chamou o prefeito pra briga – briga política – foi o Jogo Aberto, programa transmitido neste sábado (17), pela Rádio Tabajara 106.1, e apresentado pelo jornalista Carlos Mendes, com a participação do também jornalista Francisco Sidou.
O vereador Sahid Xerfan não pôde comparecer por imprevistos de última hora.
Mas Carlos Augusto foi lá.
Foi e disse até que, em decorrência da oposição permanente, vigilante e atuante que tem feito na Câmara Municipal, já foi alvo de tentativas de cooptação.
Sabem aquele cara simpático, conciliador, que chega dando tapinhas nas costas, perguntando “o que é que a gente pode fazer por você?” e que se põe a fazer mesuras verbais de toda ordem?
Pois é.
É este tipo de gente que se aproximou de Carlos Augusto.
O vereador não fez esta descrição, não.
A imagem descrita é imaginada pelo próprio blog.
Porque, com certeza, deve ter sido um desses que se aproximou do vereador, que repeliu os salamaleques com a certeza de que o faz porque tem o aval político da direção regional de seu partido – segundo afirmou – e porque se escora na legitmidade de um mandato que lhe foi delegado por eleitores que, tendo ou não votado em Duciomar, almejam que o Legislativo seja um poder vigilante.
Do contrário, não será um poder, mas uma casa de sevandijas, de parasitos, de subservientes.
Quem terá enviado o emissário – cujo nome o vereador preferiu não declinar – a Carlos Augusto?
O vereador também achou conveniente não dizer.
Mas é evidente que foi Duciomar Costa.
É claro que foi Duciomar.
Ou terá sido o zeloso porteiro do Palácio Antonio Lemos?
Ou terá sido o prestimoso servidor que brinda Sua Excelência com o cafezinho, nas poucas vezes em que ele, o Duciomar, passa em palácio para assinar algum papelucho que lhe entregam?
Esse é o gestor que temos, o das obras estruturantes.
O gestor de uma gestão que, como observou o vereador durante o programa, tem sido uma tragédia, um caos.
Carlos Augusto lembrou o caso dos equipamentos desaparecidos e até hoje não destinados aos postos de saúde, o que já resultou em condenação do município pela Justiça Federal.
Lembrou do caos em que se encontra o Pronto-Socorro Municipal, apesar da intervenção do Judiciário para tentar reverter essa situação.
Lembrou, enfim, o descalabro completo de uma gestão que é a cara da ausência, que é a expressão de um prefeito ausente.
De um prefeito que só se mostra presente quando manda emissários à Câmara para amaciar egos e tentar cooptar politicamente aqueles que lhe fazem oposição.
Este é o prefeito.
O prefeito que temos.
O prefeito que os belenenses elegeram.
O prefeito que agora lhes vira as costas.
E nem podemos dizer benfeito (na nova ortografia, é assim).
Porque Duciomar é prefeito tanto dos que votaram nele como dos que não votaram.
É assim!
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