ALBANO H. MARTINS JR.
Desde o anúncio da aliança celebrada entre os advogados Jarbas Vasconcelos e Ophir Cavalcante Jr., publicado nos jornais da cidade pela dra. Angela Sales, atual presidente da OAB/PA, muito já foi dito. Um bom tanto de verdades e um enorme tanto de aleivosias.
Como participante do grupo de apoio a Jarbas Vasconcelos, engajado na campanha há vários meses, me confesso incomodado com algumas versões vazias, inverídicas e oportunistas que têm sido divulgadas, especialmente no blog Espaço Aberto e na rede de e-mails da ATEP. Estas versões, seguindo a máxima de Goebells, pretendem insistir obstinadamente numa mentira a ponto de transformá-la em verdade.
Dizem os autores que houve conchavo, ajuste de interesses privados e promessas recíprocas de cargos e vantagens, o que daria à aliança contornos espúrios e indignos. Dizem ainda que haverá partidarização da OAB, aparelhamento da Ordem. Afirmam, por fim, que a aliança viola a democracia ao impedir o embate eleitoral na Seccional do Pará.
Cansado de tanto ler e ouvir essas falácias, e manifestando respeito e consideração a todos os colegas advogados do Estado do Pará, inclusive aos que divulgam ou plantam estas notícias, sinto-me na obrigação de tornar público o que vi, ouvi e presenciei, de modo a restaurar a realidade e posicionar meu nome neste cenário.
Não houve conchavo, não houve negociação de interesses particulares e nem haverá partidarização da OAB. Muito ao contrário, o que houve foi a conjugação dos lídimos interesses políticos de dois grupos distintos, um liderado por Jarbas Vasconcelos e outro por Ophir Cavalcante Jr. e Angela Sales. Estes grupos, por razões já exaustivamente levadas ao conhecimento da categoria, entenderam cabível e profícua uma aliança que possibilitará a formação de uma chapa plural e eclética para concorrer nas eleições de novembro, e que ampliará as chances de um advogado paraense ser guindado à presidência do Conselho Federal.
Só. Apenas isso. Mais nada.
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“Não houve conchavo, não houve negociação de interesses particulares e nem haverá partidarização da OAB. Muito ao contrário, o que houve foi a conjugação dos lídimos interesses políticos de dois grupos distintos, um liderado por Jarbas Vasconcelos e outro por Ophir Cavalcante Jr. e Angela Sales.”
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Aos incomodados, segue aberta a possibilidade de rejeitar nas urnas a aliança celebrada, ou mesmo de formar novas chapas para aquecer e enriquecer o pleito. Tudo segue às claras, de modo transparente e honesto. Eu, pessoalmente, até pela formação ética e moral que recebi de meus pais, jamais me permitiria participar de algo diverso disto.
O que não se pode tolerar, isto sim, é que os insatisfeitos com a aliança, seja por razões políticas ou institucionais, seja por divergências pessoais com quaisquer dos integrantes dos grupos envolvidos, passem a lançar ofensas e impropérios contra os que nela acreditam, ou que dela participam. Isto sim é que é ilegítimo, espúrio ou leviano.
Jarbas Vasconcelos é ligado ao PT, bradam aos quatro cantos; Ophir Junior é ligado ao PSDB, acrescentam. Já ouvi também que Angela Sales tem laços com o PMDB. E daí? Ser filiado ou simpatizar com agremiação partidária é direito do cidadão brasileiro. De minha parte, e na condição de cidadão não filiado a partido algum, asseguro que os objetivos do grupo a que pertenço são estritamente institucionais e corporativos. Minha presença e meu apoio à aliança, aliás, foram estabelecidos a partir desta premissa.
O melhor a fazer, penso eu, é investir no debate de idéias, na discussão das propostas de campanha e de gestão. Aos maledicentes da honra alheia, humildemente peço: parem, não percam o foco e vão à luta, formem chapas ou venham para o debate institucional.
Todo o resto é perda de tempo e desrespeito aos advogados.
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ALBANO H. MARTINS JR. é advogado (OAB/PA 6324)
5 comentários:
Albano: Então porque a OAB não devolve os cargos comissionados ganho da Ana Julia, conforme os Blogs noticiam. O PT não mete prego sem estopa.
Se tudo foi feito às claras, por que são necessárias tantas explicações enviesadas?
Anônimo das 07:44, como presidente da OAB/PA venho exigir que esclareça a que "cargos comissionados ganhos da Ana Júlia" se refere e que devam ser "devolvidos", quem seriam seus ocupantes, bem como indique quais os blogs noticiam que a OAB "ganhou" cargos, comissionados ou não, do governo do Estado.
Atenciosamente,
Angela Sales
O acordo revela serenidade e honestidade de propósitos.Vejo com grande expectativa o acordo para fortalecer e valorizar a advocacia paraense. Isto, sim, é importante.Quanto as suspeitas imputadas pelos apócrifos deixo que eles continuem a revelar seu verdadeiro caráter: a desonestidade de propósitos e objetivos jamais confessáveis ao vivo e cores. A advocacia paraense merece respeito. Pelo advogado e pela advocacia, isto sim é que devemos ocupar nossa mente finalidade institucional.
Anônimo das 12:05, a resposta é clara: -o acordo foi feito às escuras!
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