No AMAZÔNIA:
Todas as reivindicações feitas pelos peritos e médicos legistas que aderiram à greve foram contestadas pelo diretor do IML, Raimundo Humberto Sena de Oliveira. Ele diz que não persegue ninguém e que o problema com os subordinados é 'pessoal'. Humberto Sena diz que não tem culpa de ter sido indicado para o cargo pelo secretário de Segurança Pública do Estado, Geraldo Araújo, por quem foi designado no dia 10 de fevereiro deste ano.
Sobre as acusações de não receber os médicos e peritos para ouvir suas reivindicações, o diretor diz que tudo não passa de mentira. 'Recebo todo mundo aqui. Pode perguntar a qualquer servidor. Respeito as pessoas', afirmou. Contudo, questionado se, de fato, chegou a ter alguma reunião com o grupo manifestante, Humberto Sena confessou que quem resolvia os problemas eram seus assessores. 'Na verdade, os coordenadores faziam o atendimento e estavam sempre à disposição para tudo', assinalou o diretor.
Humberto Sena garante que vai descontar os dias de falta dos manifesttantes e que está apenas cumprindo seu papel de gestor. O titular do IML também disse que há casos de servidores que deveriam trabalhar das 17h às 22h, mas que só chegam ao local de trabalho às 20h. Como vou pagar um salário integral para um servidor que só trabalha duas horas?', questiona.
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