De um Anônimo, sobre a postagem O Pará nos eixos, independentemente de governos e pessoas:
Infelizmente, a nossa capacidade de indignação tem sido minada.
Minada pelo comodismo, pela aceitação passiva da redução dos nossos direitos mais básicos.
A saúde pública está na UTI; damos um jeitinho de pagar plano de saúde.
A educação oficial cai aos pedaços; sacrificamos o que já não temos e pagamos escolas particulares para tentar salvar a formação dos filhos.
Sofremos com a violência todo dia, o dia todo, em qualquer lugar.Mas, por sabermos que seremos pessimamente atendidos, nem ousamos nos aproximar de uma delegacia de polícia para registrar a queixa.
Além do conformismo de que nenhum incômodo a dona Justiça, lenta e cega, causará aos bandidos, eternamente livres, mesmo já possuindo extensa ficha criminal.
Buracos nas ruas? Buracos nas rodovias? Promessas de tapa-buracos nas vésperas de julho? Ora, isso já "faz parte" do calendário anual.
Turismo? Temos sim: turismo de exploração dos incautos. Preços de New York, serviço e atendimento de beira de igarapé.
E nós vamos aceitando, aceitando, tudo piorando ano após ano.
E a qualidade caindo, caindo.
Pobre Belém, pobre Salinas, pobre Mosqueiro, pobre veraneio paraense, pobre turismo do Pará.
Terra do "ja teve"; terra do "naquele tempo era bom".
Infelizmente, parte da culpa é nossa.
Nós, eleitores.
É ou não é?
Um comentário:
Belém está chegando no seu últimos dias de Pompéia...
abs
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