A Comissão de Direitos Humanos, da Assembléia Legislativa, em conjunto com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/Pa), Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos (SPDDH), Comissão Pastoral da Terra (CPT), Ouvidoria Agrária do Tribunal de Justiça do Estado, Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB/Região Norte), Cáritas Brasileira Regional Norte e outras entidades ligadas à área, divulgou nota de repúdio à violência no campo, em protesto ao assassinato, na última sexta-feira, do agricultor, Luiz Lopes Barros, presidente da Liga dos Camponeses Pobres do Pará, no município de Conceição do Araguaia, região sul do Estado.
Na nota, a Comissão, presidida pelo deputado estadual, Arnaldo Jordy (PPS), manifesta a sua irrestrita solidariedade à luta dos camponeses e exige a imediata apuração de todos os crimes já cometidos, assim como a proteção a todos os trabalhadores que constam na lista dos “marcados para morrer”, num total de cinco. Dos 17 que antes constavam na lista, 12 já morreram. “A situação é acintosa, por isso é preciso que os poderes instituídos tomem alguma providência. As pessoas estão sendo abatidas de forma sistemática e não podemos assistir o tombamento dessas pessoas diante da omissão irresponsável das autoridades”, protestou Jordy.
Para a deputada Tetê Santos (PSDB), que também integra a Comissão, o ato cometido contra o trabalhador pode ser considerado uma chacina, o que, segundo ela, requer uma resposta emergencial das autoridades. “Não podemos aguardar a morte de outros trabalhadores.”, disse a parlamentar.
Fonte: Assessoria Parlamentar
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