No AMAZÔNIA:
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública no Pará (Sintepp) fez uma contraproposta referente ao calendário de reposição de aulas que será entregue oficialmente à Secretaria de Estado de Educação (Seduc) na próxima segunda-feira. A nova proposta é parecida com a última que não foi aceita pela secretaria. Nela, a categoria continua informando que não aceita aulas aos sábados, domingos e muito menos nos feriados, mas não garante que todas as escolas sigam esta recomendação, como disse Antônio Neto dos Santos, da coordenação do Sintepp.
'Não podemos mudar muito do que já havíamos falado antes porque esta é a opinião geral da categoria. Realizar aulas aos sábados é inviável para todos porque não há produção significativa. Sabemos que existem algumas escolas que fazem simulados e até mesmo aulas durante os sábados, mas não são todas e sim um número pequeno', garante Antônio. Na determinação, o Sintepp coloca o mês de março como o início do ano letivo, quando os alunos tiveram apenas dois dias de aula. O mês de julho continua sendo férias colegiais.
O período de recuperação está marcado para entre os dias 22 de fevereiro e 3 de março. E o término das aulas fica para o dia 19 de fevereiro de 2010. O início do ano letivo de 2010, pela proposta do Sintepp, seria no dia 22 de março da mesma forma que eles já tinham informado anteriormente. A categoria garante que não terá prejuízos. Quanto aos vestibulandos, as escolas que têm convênio podem criar um calendário mais acessível para tornar seguro o programa que precisam cumprir.
A classe se reuniu com a Seduc na última terça-feira para resolver o calendário, mas nada foi decidido, pois os servidores informaram que só iriam repor 26 dias de aula, considerando que os outros dias dos 40 que ficaram parados, seriam de sábados e domingos que não entram no ano letivo e por esse motivo a contraproposta será enviada a secretaria. Enquanto isso, as aulas voltaram na rede estadual desde antes de ontem. O ritmo está acelerado na maioria das escolas para diminuir os danos causados pela paralisação que durou 40 dias.
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