quarta-feira, 17 de junho de 2009

Líder do governo defende acordo com o Ministério público

No AMAZÔNIA:

Os parlamentares governistas não escondem a preocupação com a atitude do Ministério Público Federal, que recomendou os supermercados a suspenderem a compra de carne do Pará, produzida em áreas desmatadas. Ontem, na Assembleia Legislativa do Estado o deputado Airton Faleiro, líder do governo, afirmou que a medida deverá prejudicar seriamente a economia paraense.
'O problema é que 80% das propriedades paraenses devastaram mais que a reserva legal, que representa 50% da área. Se seguirmos a risca o que o Ministério pede, para a economia. Temos que buscar um acordo com o MPF para fazer um cronograma para o produtor se regularizar', disse o deputado.
Segundo Faleiro, o Governo criou o cadastro ambiental rural, onde o produtor se compromete a repor a área desmatada, sendo estipulado um prazo, ainda não definido, para que ele apresentasse o plano de reposição. No entanto, o Executivo aguarda a aprovação do projeto de Lei de autoria do ex-secretário de Meio Ambiente do Pará (Sema), Valmir Ortega, entregue no dia 14 de abril deste ano à Alepa. As novas medidas visam aumentar de 9 para 30 anos o prazo para recuperação da vegetação da reserva legal.
O projeto está nas mãos da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e a expectativa do governo é que seja levado a votação já na próxima semana.

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