No AMAZÔNIA:
A Secretaria Municipal de Economia (Secon) informou que as obras dos espaços que irão receber os trabalhadores ambulantes do centro comercial de Belém já estão em andamento, com previsão de término até o final deste ano. Atualmente, estão previstos três espaços para o alojamento dos camelôs, um no Buraco da Palmeira, outro na rua João Alfredo, em um prédio do antigo banco Real e um outro local próximo ao restaurante popular, na travessa Aristides Lobo.
O Ministério Público do Estado do Pará (MPE) determinou que, no período máximo de dois meses, o comércio informal deverá acabar nas ruas João Alfredo e Santo Antônio e ruas adjacentes à avenida Presidente Vargas e travessa Padre Eutíquio, incluindo as proximidades do shopping center Pátio Belém, no centro comercial.
O secretário de Economia da Secon, João Amaral Lima, revela que o prédio do espaço da Palmeira terá prioridade para ser concluído, sendo finalizado totalmente até o mês de agosto. 'Neste espaço vamos remanejar 378 ambulantes. Ao longo deste segundo semestre, vamos remanejar gradativamente o restante dos trabalhadores', afirma Amaral, que explica ainda que a secretaria já está em negociação com a prefeitura de Belém para viabilizar a construção de outros espaços. Lima esclarece que a determinação do MPE de remanejamento desses trabalhadores já fazia parte do planejamento da prefeitura de Belém.
O secretário geral do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio Informal de Belém, Raimundo Ramalho, afirma que a categoria irá resolver até o final desta semana, possíveis mobilizações contra a decisão.
Um comentário:
Infelizmente, entra prefeito e sai prefeito, não há fiscalização preventiva para evitar a "germinação" dos amontoados de ambulantes na via pública.
Tudo começa com uma "inocente" banquinha de bombons ou de lanche, que estaciona em uma calçada.
E vai ficando.
Na semana seguinte, já tem a companhia do carrinho de cocos verdes.
E vão ficando.
A seguir, chega o famoso isopor de bebidas geladas logo ao lado.
Pronto! Aconteceu a "germinação"!
Mais um "arraial" de ambulantes se instala na via pública, atravancando a passagem de pessoas. E com eles, a geração de sujeira tipo restos de alimentos, cocos jogados na vala, lenços de papel usados, plásticos e demais porcarias adoradas pelos ratos.
Daí em diante, ai de quem se atreva a pensar em retira-los!
Já tem "direitos adquiridos"; já tem vereador defensor (contanto que não seja na calçada do prédio dele, vereador).
E assim se vai mais um espaço público, tomado da comunidade pela ausência da autoridade constituida.
Essa é a realidade da outrora cidade morena, transformada em camelódromo municipal.
Prefeito? Fiscalização Preventiva? Leis aplicadas? Nada, nada...
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