As obras das Eclusas de Tucuruí estão em ritmo acelerado. Com um cronograma apertado, o empreendimento deverá começar a operar já em julho de 2010. Para isso, as empreiteiras contratadas para a construção estão trabalhando 24 horas por dia, produzindo de três em três meses a quantidade total de concreto que foi utilizada para a conclusão do estádio carioca do Maracanã.
“Enquanto a obra do estádio do Maracanã utilizou cerca de 50 mil m3 de concreto, as eclusas consumirão 1.250.000 m3. Nosso ritmo está acelerado. Em apenas três meses estamos produzindo a mesma quantidade usada no Maracanã”, conta o superintendente de expansão de geração da Eletronorte, Luiz Fernando Rufato.
O ritmo das obras foi verificado de perto por empresários e deputados estaduais, que se deslocaram em comitiva até o município de Tucuruí, na última quinta e sexta-feira, 05. O grupo foi encabeçado pelo presidente da Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA), José Conrado Santos, o qual atribui ao empreendimento o poder de desenvolver o estado do Pará, “viabilizando a logística para a produção paraense e dando ao estado mais capacidade de competitividade”.
De acordo com Conrado, a visita da comitiva da Fiepa a Tucuruí surgiu depois de uma viagem feita por ele ao município de Marabá, há mais de dois anos. Na viagem, o presidente da federação discutia com políticos do estado sobre as obras anunciadas pelo governo Federal para a região paraense. “Me foi apresentado uma lista de obras prometidas à este estado. Todas têm sua importância, isso é inegável, porém acredito que temos que focar numa estratégia para que ela realmente se torne realidade”, conta o presidente.
O deputado estadual, Luiz Cunha - que também é presidente da Frente Parlamentar Pró-Hidrovias e Portos do Pará – foi a convite da federação e prometeu aos empresários mobilizar a classe política para que as eclusas e a hidrovia sejam concluídas o mais breve possível. “Levantei essa bandeira porque via lá na Assembléia que ninguém discutia sobre o assunto. Além disso, sou conhecedor da importância que estas obras serão para o nosso estado. Seguramente teremos um momento pré-hidrovias e outro bem diferente, com as hidrovias em operação, dando navegabilidade aos nossos rios”.
Durante a programação das visitas da comitiva, o coordenador geral de hidrovias do Departamento Nacional de Infra-estrutura e Transporte (Dnit), Flávio Acatauassú, apresentou o projeto da hidrovia do Rio Tocantins, que dará trafegabilidade para grandes navios cargueiros, permitindo-os que utilizem os rios paraenses ao invés das rodovias e ferrovias. “Esse projeto será extremamente importante para o Pará, pois reduzirá custos de produção, além de dar às empresas paraenses a opção de escoar seus produtos por outro modal”, afirma o coordenador do Dnit.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Fiepa
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