No AMAZÔNIA:
Dois assassinatos foram comunicados na Seccional do Paar. Nos dois casos, os criminosos não foram presos. Eles também não foram identificados. Osvaldo Lopes França, o 'Sardinha', de 28 anos, foi mortos a golpes de pau por volta das 5 horas de ontem. Andréa do Socorro França, irmã da vítima, disse não saber a motivação do crime ao delegado José Welson Rocha, que estava de plantão na seccional. Ela soube da morte de Osvaldo logo após o crime.
O homicídio ocorreu no campo do Bragantino, no conjunto Paar, que fica atrás da Eletronorte. Andréa contou que há oito meses 'Sardinha' havia saído da cadeia. Segundo ela, o irmão estava preso por roubo.
O delegado José Welson disse que os policiais que compareceram ao local do assassinato recolheram a informação de que 'Sardinha' estava atrás das grades acusado de assassinato. Os investigadores suspeitam que a morte dele pode estar relacionada a esse homicídio ou, talvez, seja resultado de um possível 'acerto de contas'. Conforme o delegado José Welson, 'Sardinha' era o que os policiais chamam de 'clínica geral': praticava vários delitos, como furtos, roubos e até assassinato.
O outro crime ocorreu às 19 horas de sábado. Alcione Trindade da Silva, de 32 anos, levou pelo menos três tiros, todos na cabeça. Na Seccional do Paar, Darlene Barbosa Pinheiro contou que o ex-companheiro foi abordado por dois motoqueiros. Ele morreu dentro de uma arena na estrada da Horta, na estrada do Curuçambá. Ela não sabe a provável motivação do homicídio. Mas revelou que, após a separação, há quatro anos, Alcione começou a 'aprontar'. Tanto que ficou três meses preso no xadrez da Seccional da Cidade Nova. Ela, porém, não revelou o motivo da prisão dele.
Recentemente, ainda conforme a versão da mulher, ele começou a trabalhar como vidraceiro, tendo se afastado 'do mundo do crime'. Na quinta-feira, por volta das 12 horas, Alcione chegou à casa de Darlene levando mantimentos para o filho. Ele ficou na residência, alegando que, no dia seguinte, retornaria à casa dele.
Policiais encarregados de investigar as mortes fizeram buscas na área onde os corpos foram encontrados, mas não encontraram nenhum suspeito. O delegado José Welson Rocha solicitou que fosse feito o levantamento de local, a cargo de peritos do Instituto de Criminalística, do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves. Após esse serviço, os corpos foram removidos para o Instituto Médico Legal, que também faz parte do CPC Renato Chaves. Não há informações sobre os autores do assassinato.
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