Da Agência Amazônia
Bem antes de o governo federal dar sinais de que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) irá impulsionar o projeto de hidrovias, alguém luta por elas na Amazônia. Aos 44 anos e no quinto mandato, o presidente da Frente Parlamentar Pró-Hidrovias do Pará, deputado estadual Luís Cunha (PDT) classifica a demora na construção das eclusas de Tucuruí como exemplo da dificuldade de fazer obras públicas no Brasil. “Com seus 2,6 mil quilômetros navegáveis, os rios Tocantins e Araguaia poderiam constituir um canal natural de escoamento das riquezas do agronegócio e dos minérios de cinco Estados, mas desde 1975 essa saída está fechada”, lamentou. O deputado adverte: sem investimentos em um porto capaz de receber os novos meganavios, o Pará ficará excluído das rotas mundiais. Cunha conquistou seu primeiro mandato nas eleições de 1990. Presidiu a Fundação dos Terminais Rodoviários do Pará e foi secretário de Estado de Administração. É membro titular da Comissão de Direitos Humanos e Defesa do Consumidor e da Comissão de Educação, Cultura e Saúde. Desde março de 2007, instalou e, por aclamação de seus pares, assumiu a presidência da Frente Parlamentar, criada pelo projeto de resolução de sua autoria. Estão nesse grupo 39 dos 41 deputados com assento na Assembléia Legislativa.
Clique aqui para ler os principais trechos da entrevista que o parlamentar concedeu à Agência Amazônia.
Um comentário:
Paulo, hoje o deputado Luis Cunha foi entrevistado também no programa Bom Dia Cidadão, de Santino Soares, na rádio Liberal AM, sobre a questão hidroviária. Tem um link no meu blog para o videocast no blog do Santino.
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