No AMAZÔNIA:
Diretor da Seccional da Cremação, o delegado Walter Resende disse, ontem à tarde, que recebeu a informação de que o advogado José Francisco Vieira seria ex-policial militar. Mas, até o momento, esse detalhe não tem nenhuma conexão com o assassinato dele. É mais uma informação que está sendo checada pelos policiais e que vai se somar a tantas outras que, a partir de agora, vão ser coletadas no decorrer das investigações. Ainda conforme Resende, o advogado portava um revólver, de calibre 38 e apreendido pelos investigadores. Essa arma foi acionada, mas somente a perícia vai indicar se o disparo é ou não recente.
Ontem à tarde, os policiais tentavam usar recursos que possibilitem melhorar a qualidade das imagens captadas pelo circuito interno e, assim, ter uma definição mais precisa das características físicas dos dois homens que praticaram o crime. No momento oportuno, e se isso ajudar nas investigações, essas imagens poderão ser divulgadas à imprensa. As primeiras informações apuradas pelos policiais indicam que os bandidos teriam a intenção de praticar o roubo e não contavam com a suposta reação da vítima.
Como houve a reação, eles mataram o advogado e fugiram sem nada levar. Nessa linha de raciocínio, um dos tiros ajuda a reforçar tal hipótese. Antes de atingir o peito do advogado, a bala pegou em sua mão, que deve ter sido usada por José Francisco em um instinto de defesa. Mas o outro tiro, o da cabeça da vítima, é que intriga os policiais, porque não seria muito compatível com roubo. Diretor de Polícia Metropolitana, e supervisionando as investigações, o delegado Paulo Tamer disse que é muito cedo para se fazer afirmações definitivas sobre o assassinato. Afinal, as investigações estão apenas em sua fase inicial, acrescentou. Os policiais trabalham com a hipótese de que os bandidos tinham a intenção de dominar José Francisco e, em seguida, praticar o roubo em sua residência.
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