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Segundo o delegado Walter Resende, que preside as investigações sobre o caso, a arma da vítima, um revólver calibre 38, foi encaminhada para perícia para saber se foi usada pela vítima contra os bandidos. 'Somente a perícia é que vai poder apontar se a arma foi utilizada no dia do crime ou dias antes', explicou Resende. Ainda segundo ele, o depoimento de familiares do advogado será de fundamental importância nas investigações. 'Vamos ouvir os familiares, incluindo a esposa da vítima, que estava junto do marido no momento da abordagem dos criminosos. Por enquanto a polícia ainda não tem informações sobre a localização dos assassinos, mas as investigações e buscas continuam', afirmou o delegado. As investigações são realizadas pelas equipes policiais da Seccional Urbana da Cremação e da Delegacia do Jurunas, com apoio do Núcleo de Inteligência Policial (NIP). Até o momento, seis testemunhas já foram ouvidas em depoimento.
Caso - O advogado José Francisco Vieira foi morto com dois tiros, um na cabeça e outro no peito, no momento em que, junto com a esposa, chegava em casa, localizada na rua Fernando Guilhon, no bairro do Jurunas. Dois homens o abordaram e ele teria sacado uma arma registrada em seu nome para tentar reagir. No momento do crime, duas crianças e a empregada dormiam na casa.
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