domingo, 19 de outubro de 2008

O Ciúme – na música e na poesia

A postagem O ciúme – uma patologia, uma perversão, uma anomalia mereceu o seguinte de Bia:

Uma música do Caetano diz que "... sobre toda estrada, sobre toda sala, paira, monstruosa, a sombra do ciúme".
Terrível esse caso. Talvez não mais do que outros, mas nos assusta porque é o mais recente, até ser esquecido por outro mais novo.
E o ciúme continuará a ser cantado e estimulado, nas novelas, nos humorísticos e será pano de fundo de grandes e premiados filmes. Como a vilania, a desonra, a mentira, a...a...a...
Não. Ninguém virá nos socorrer.


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Bia lembrou bem. Muito bem. Clique aí embaixo para ouvir a música O Ciúme, a que ela se refere, lindamente interpretada por Geraldo Azevedo.

Geral Azevedo - O Ciúme


Composição: Caetano Veloso

Dorme o sol à flor do Chico, meio-dia
Tudo esbarra embriagado de seu lume
Dorme ponte, Pernambuco, Rio, Bahia
Só vigia um ponto negro: o meu ciúme
O ciúme lançou sua flecha preta
E se viu ferido justo na garganta
Quem nem alegre nem triste nem poeta
Entre Petrolina e Juazeiro canta
Velho Chico vens de Minas
De onde o oculto do mistério se escondeu
Sei que o levas todo em ti, não me ensinas
E eu sou só, eu só, eu só, eu
Juazeiro, nem te lembras dessa tarde
Petrolina, nem chegaste a perceber
Mas, na voz que canta tudo ainda arde
Tudo é perda, tudo quer buscar, cadê
Tanta gente canta, tanta gente cala
Tantas almas esticadas no curtume
Sobre toda estrada, sobre toda sala
Paira, monstruosa, a sombra do ciúme

Fonte: Letras.mus.br

2 comentários:

Anônimo disse...

Boa noite, caro Paulo:

obrigada por colocar a música. Linda essa versão do Geraldo Azevedo.

Um abraço. Boa semana.

Poster disse...

Com certeza, Bia.
É lindíssima, mesmo.
Abs.