sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Ônibus desgovernado bate e deixa 15 feridos

No AMAZÔNIA:

Quinze pessoas ficaram feridas, duas delas com suspeitas de lesões na coluna, após a colisão de um coletivo contra a marquise de um hotel, em São Brás. O fato ocorreu pouco depois das 19h e causou pânico dentro e fora do estabelecimento. Quatro ambulâncias foram acionadas para socorrer os passageiros. As vítimas foram levadas para o Pronto-Socorro da 14 de Março, o Hospital Metropolitano e para uma clínica particular, no Reduto, em Belém.
O ônibus da empresa Arsenal, placas JVC-3912, que fazia a linha Cipriano Santos-Presidente Vargas, seguia pelo início da avenida Governador José Malcher. De acordo o motorista do coletivo, Marcos Costa, de 49 anos, ele foi violentamente cortado por Palio prata e prejudicado por um reflexo, o que acabou provocando uma puxada da direção, levando o ônibus para próximo da calçada.
A colisão ocorreu quando o ônibus atingiu a marquise de concreto do hotel Sagres. Marcos Costa disse que estrutura de concreto fica na mesma altura dos ônibus e praticamente colada à rua. Antônio Carlos Silva, de 39 anos, que também é motorista, passava pelo local e presenciou o acidente. Ele disse que um Palio prata cortou de um lado a outro da avenida, na frente do coletivo, o que, para ele, teria sido a causa da colisão. Com a batida a quina no ônibus atingiu a marquise. O veículo estava lotado e os passageiros foram jogados contra o chão do ônibus e contra os bancos. Várias pessoas sofreram lesões e escoriações e pelo menos duas mulheres foram socorridas em estado grave.
O cabo Rinaldo, do Resgate do Corpo de Bombeiros, disse que somente as ambulâncias dos Bombeiros socorreram 11 pessoas, entre elas duas mulheres com suspeitas de lesões na coluna. Uma das vítimas seguiu para um hospital particular e a outra foi levada, desacordada, para o Metropolitano, em Ananindeua. Ainda segundo o cabo, as ambulâncias do Samu, também participaram da operação e socorreram outras vítimas. O estudante Rogério Souza, de 27 anos, estava no coletivo e bateu com a boca contra a estrutura de ferro do banco. Ele contou que o motorista tentou desviar de outro veículo e acabou batendo na marquise. Para o estudante, a marquise do prédio do hotel pode ter ajudado com a colisão, pois está projetada quase sobre a rua.
A vitima que deu entrada no Metropolitano foi identificada como Almerinda Cardoso da Silva, de 32 anos. Segundo informações da delegacia de controle de Crimes Violentos, o relator do fato disse que a vítima já sofria de problemas na coluna e com o acidente, a situação se agravou. Almerinda chegou inconsciente ao hospital, com suspeita de lesão na coluna e ainda era avaliada, no final da noite de ontem. A reportagem tentou falar com a direção hotel sobre a marquise, mas não teve êxito. Pessoas que trabalham no local, mas pediram para não serem identificadas, contaram que o hotel foi fundado em 1976 e que a marquise já estava no projeto. Nesses mais de 30 anos, disse o funcionário, houve mudanças no sentido da avenida e na largura de pistas e calçada.

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