No AMAZÔNIA:
O berçário da Santa Casa está superlotado. Cerca de 17 bebês que deveriam estar na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) permaneciam em leitos comuns por falta de vagas no local, como afirmou a gerente da neo-natologia, Danile Lima. E numa outra enfermaria da maternidade, onde deveriam estar oito bebês, tinham 18 crianças recém-nascidas. A direção da Santa Casa de Misericórdia do Pará anunciou que vai investir cerca de R$ 3 milhões de reais em equipamentos e obras para reestruturar o hospital. A medida é uma resposta às denúncias feitas por ginecologistas e obstetras ao Ministério Público do Estado.
Sobre a superlotação a diretora de Assistência, Ana Cristina Pinheiro, disse que é normal dado o volume de atendimento realizado pelo hospital. 'Existe a superlotação porque atendemos 63% de pacientes de outros municípios, principalmente do Baixo Tocantins, como Cametá, Igarapé-Miri, Barcarena, Região das Ilhas, entre outros e Região Metropolitana de Belém', justificou.
O presidente da Santa Casa Anselmo Bentes fez questão de descrever a situação do hospital quando assumiu o cargo em 2007. 'Encontramos a Santa Casa numa situação de sucateamento com equipamentos deteriorados e muitas dívidas para pagar', disse. Ele ressaltou que na ocasião recebeu apoio do Estado para amenizar a situação. 'A governadora nos socorreu com recursos extras para o pagamento de contas e compra de remédios'.
Anselmo defendeu a administração atual afirmando que as recentes denúncias não apareceram no último ano e que existem pessoas interessadas em denegrir a imagem do hospital. 'Não podemos deteriorar uma coisa num período tão curto. O que causou a deteriorização foi o uso e a não substituição dos equipamentos. A Assembléia Legislativa esteve aqui e viu tudo. Não estamos escondendo nada de ninguém', disse ele, sem especificar quem teria interesse em manchar a imagem da instituição.
Entre as medidas imediatas para solução da crise estão a compra de medicamentos e de insumos para os laboratórios de análises clínicas e serviços de diagnóstico por imagem. Também houve licitação, em fase de entrega, para a aquisição de equipamentos de vida como respiradores, monitores multiparamétricos, cardiocógrafos, detectores cardio-fetais e 32 oxímetros de pulso, ampola para tomógrafo e peça ótica para endoscópio gástrico.
O presidente informou ainda que estão em fase de andamento, a reforma das Enfermarias Maria Goreti e Santo Antônio, além da criação de 10 leitos de UTI pediátrica, nove leitos de cirurgia infantil e de um centro de diagnóstico por imagem, com equipamentos no valor de R$ 8 milhões.
Mais aqui.
O berçário da Santa Casa está superlotado. Cerca de 17 bebês que deveriam estar na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) permaneciam em leitos comuns por falta de vagas no local, como afirmou a gerente da neo-natologia, Danile Lima. E numa outra enfermaria da maternidade, onde deveriam estar oito bebês, tinham 18 crianças recém-nascidas. A direção da Santa Casa de Misericórdia do Pará anunciou que vai investir cerca de R$ 3 milhões de reais em equipamentos e obras para reestruturar o hospital. A medida é uma resposta às denúncias feitas por ginecologistas e obstetras ao Ministério Público do Estado.
Sobre a superlotação a diretora de Assistência, Ana Cristina Pinheiro, disse que é normal dado o volume de atendimento realizado pelo hospital. 'Existe a superlotação porque atendemos 63% de pacientes de outros municípios, principalmente do Baixo Tocantins, como Cametá, Igarapé-Miri, Barcarena, Região das Ilhas, entre outros e Região Metropolitana de Belém', justificou.
O presidente da Santa Casa Anselmo Bentes fez questão de descrever a situação do hospital quando assumiu o cargo em 2007. 'Encontramos a Santa Casa numa situação de sucateamento com equipamentos deteriorados e muitas dívidas para pagar', disse. Ele ressaltou que na ocasião recebeu apoio do Estado para amenizar a situação. 'A governadora nos socorreu com recursos extras para o pagamento de contas e compra de remédios'.
Anselmo defendeu a administração atual afirmando que as recentes denúncias não apareceram no último ano e que existem pessoas interessadas em denegrir a imagem do hospital. 'Não podemos deteriorar uma coisa num período tão curto. O que causou a deteriorização foi o uso e a não substituição dos equipamentos. A Assembléia Legislativa esteve aqui e viu tudo. Não estamos escondendo nada de ninguém', disse ele, sem especificar quem teria interesse em manchar a imagem da instituição.
Entre as medidas imediatas para solução da crise estão a compra de medicamentos e de insumos para os laboratórios de análises clínicas e serviços de diagnóstico por imagem. Também houve licitação, em fase de entrega, para a aquisição de equipamentos de vida como respiradores, monitores multiparamétricos, cardiocógrafos, detectores cardio-fetais e 32 oxímetros de pulso, ampola para tomógrafo e peça ótica para endoscópio gástrico.
O presidente informou ainda que estão em fase de andamento, a reforma das Enfermarias Maria Goreti e Santo Antônio, além da criação de 10 leitos de UTI pediátrica, nove leitos de cirurgia infantil e de um centro de diagnóstico por imagem, com equipamentos no valor de R$ 8 milhões.
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