No AMAZÔNIA:
Uma parceria entre a Polícia Militar e a empresa de armamentos Taurus Armas permitirá, a partir de agora, que a tropa de oficiais em atividade no Estado do Pará possa efetuar a compra legal de armas por meio de financiamento e utilizá-las fora do horário de serviço. A iniciativa é do projeto Arma Legal, promovido pelo Fundo de Assistência Social (FAS) e o Centro Social da Polícia Militar do Pará (Ceso), e teve seu lançamento oficial ontem pela manhã, na sede da Polícia Militar do Estado, na avenida Almirante Barroso, em uma solenidade com a presença de autoridades públicas e representantes de unidades da Região Metropolitana.
Elaborado a partir de reuniões periódicas junto à tropa da região metropolitana de Belém, o Arma Legal é um programa que busca mediar a compra de armas pelos policiais na empresa, atendendo às diretrizes legais do Ministério da Defesa por meio do Sistema de Gerenciamento Militar de Armas (Sigma). A compra de pistolas .40, de uso exclusivo da polícia, poderá ser feita por meio de um programa de financiamento mantido entre a PM e o oficial que desejar comprá-la - com o porte e registro, a pistola poderá ser comprada e utilizada fora do horário de serviço, como uma forma de conferir segurança e meios de defesa ao policial militar.
A partir de dados estatísticos que comprovam a exposição ao perigo de oficiais da PM - no ano passado, foram registrados 27 homicídios envolvendo-os, sendo mais da metade deles fora do horário de trabalho, quando o oficial está desarmado -, e de argumentos como a dificuldade de compra à vista de armas pelos PMs, e a freqüente compra irregular como uma alternativa ao impasse burocrático, o diretor do FAZ e do Ceso, major Luiz Fernando, afirmou que a medida é resultado de uma demanda geral em todo o Estado. 'Não é que estejamos promovendo o armamento excessivo de nossas tropas. Estamos apenas disponibilizando meios de segurança a uma classe de oficiais extremamente visada pela marginalidade, que às vezes mora em regiões perigosas e é alvo de ameaça'.
Segundo o major, será permitida a compra de apenas uma arma por policial, para evitar possíveis estabelecimentos de comércio e troca informal. Além disso, cada oficial que solicitar o serviço - até agora, já foram mais de 400 - terá que passar por uma avaliação psicossocial, de forma a evitar possíveis incidentes. 'O que está em questão aqui não é apenas a segurança do policial, mas também da sociedade civil, que terá o apoio armado mesmo quando o policial estiver fora do horário de serviço', garante o oficial.
A medida se restringe às pistolas .40 e .380 e a revólveres tradicionalmente utilizados pela PM. Segundo Luiz Fernando, equipes do FAZ e do Ceso já estão visitando unidades da PM de Belém e, a partir da semana que vem, a ação deve visitar todos os 143 municípios paraenses. O objetivo é cadastrar todo o contigente de 12 mil homens no Estado, investindo um total de R$ 3 milhões na compra antecipada das armas, a serem pagas em parcelas pelos policiais.
Mais aqui.
Uma parceria entre a Polícia Militar e a empresa de armamentos Taurus Armas permitirá, a partir de agora, que a tropa de oficiais em atividade no Estado do Pará possa efetuar a compra legal de armas por meio de financiamento e utilizá-las fora do horário de serviço. A iniciativa é do projeto Arma Legal, promovido pelo Fundo de Assistência Social (FAS) e o Centro Social da Polícia Militar do Pará (Ceso), e teve seu lançamento oficial ontem pela manhã, na sede da Polícia Militar do Estado, na avenida Almirante Barroso, em uma solenidade com a presença de autoridades públicas e representantes de unidades da Região Metropolitana.
Elaborado a partir de reuniões periódicas junto à tropa da região metropolitana de Belém, o Arma Legal é um programa que busca mediar a compra de armas pelos policiais na empresa, atendendo às diretrizes legais do Ministério da Defesa por meio do Sistema de Gerenciamento Militar de Armas (Sigma). A compra de pistolas .40, de uso exclusivo da polícia, poderá ser feita por meio de um programa de financiamento mantido entre a PM e o oficial que desejar comprá-la - com o porte e registro, a pistola poderá ser comprada e utilizada fora do horário de serviço, como uma forma de conferir segurança e meios de defesa ao policial militar.
A partir de dados estatísticos que comprovam a exposição ao perigo de oficiais da PM - no ano passado, foram registrados 27 homicídios envolvendo-os, sendo mais da metade deles fora do horário de trabalho, quando o oficial está desarmado -, e de argumentos como a dificuldade de compra à vista de armas pelos PMs, e a freqüente compra irregular como uma alternativa ao impasse burocrático, o diretor do FAZ e do Ceso, major Luiz Fernando, afirmou que a medida é resultado de uma demanda geral em todo o Estado. 'Não é que estejamos promovendo o armamento excessivo de nossas tropas. Estamos apenas disponibilizando meios de segurança a uma classe de oficiais extremamente visada pela marginalidade, que às vezes mora em regiões perigosas e é alvo de ameaça'.
Segundo o major, será permitida a compra de apenas uma arma por policial, para evitar possíveis estabelecimentos de comércio e troca informal. Além disso, cada oficial que solicitar o serviço - até agora, já foram mais de 400 - terá que passar por uma avaliação psicossocial, de forma a evitar possíveis incidentes. 'O que está em questão aqui não é apenas a segurança do policial, mas também da sociedade civil, que terá o apoio armado mesmo quando o policial estiver fora do horário de serviço', garante o oficial.
A medida se restringe às pistolas .40 e .380 e a revólveres tradicionalmente utilizados pela PM. Segundo Luiz Fernando, equipes do FAZ e do Ceso já estão visitando unidades da PM de Belém e, a partir da semana que vem, a ação deve visitar todos os 143 municípios paraenses. O objetivo é cadastrar todo o contigente de 12 mil homens no Estado, investindo um total de R$ 3 milhões na compra antecipada das armas, a serem pagas em parcelas pelos policiais.
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2 comentários:
Só para complementar sua informação de sexta até hoje, domingo, morreram um sargento e um tenente. Sobre o sargento vi que você já registou no seu blog, o tenente morreu ontem com 3 tiros, depois que um bandido ingressou em seu veículo na Quintino, o problema é que o tenente de 29 anos estava com sua noiva e desarmado, pois como todos bem sabem a PM não pode atirar no bandido, preferível que morra do que atue em legítima defesa, senão corre o risco da condenação arbitrária e taxativa da sociedade e dos direitos humanos. Assim, o bandido ao descobrir que tratava-se de um tenente da PM não teve dúvidas e o executou, ele não havia reagido, estava desarmado...Deixou uma filha pequena, seu casamento estava marcado e ele estava pagando juntamente com a noiva as dívidas pertinentes a nova vida que TERMINOU ANTES DE COMEÇAR...A noiva estava hoje no enterro desesperada e revoltada com a forma que o governo e a sociedade trata a PM no Pará, só quem imagina a dor que ela está sentindo é quem já passou por isso...Infelizmente os oficiais e praças ainda teimam em viver, ou morrer em prol da sociedade que os condena e não os apoia.Agora eles deixam a vida terrena para engrossas a estatística da violência no Estado do Pará.
Triste fim o do Tenente, triste fim o do Sargento!!!!
Anônimo,
Sinceramente, isso é uma tragédia. E o pior: uma tragédia que vai se banalizando.
Vou publicar seu comentário na ribalta, ao longo desta segunda. Serve de alerta e de desabafo contra situação que expõe todos nós a riscos.
Abs.
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