quarta-feira, 23 de abril de 2008

Padrasto mata garoto de 11 anos


No AMAZÔNIA:

Um assassino frio que premeditou a morte de uma criança de apenas 11 anos para se vingar após o rompimento de uma relação amorosa com a mãe da vítima. Essa foi a definição dada pela delegada Ione Coelho ao homicida confesso Edivaldo Bonifácio da Silva, de 33 anos, acusado de matar o enteado, Yuri Carlos Costa Alves, de 11 anos, no final da manhã de ontem. O acusado foi preso por volta das 20h30 de ontem, na invasão Heliolândia, bairro de Distrito Industrial, em Ananindeua. Com ele a polícia encontrou uma carteira de identidade falsa e as malas prontas, mais um indicativo do planejamento antecipado do crime e da intenção de fugir, conforme avaliou a polícia.
O acusado foi levado para Seccional do Paar. A notícia da prisão se espalhou rapidamente e dezenas de pessoas se amontoaram em frente à seccional gritando por justiça. A segurança da seccional teve que ser reforçada com três viaturas da Polícia Militar e uma da Ronda Ostensiva Tática Metropolitana (Rotam) para evitar a invasão dos populares que ameaçavam matar Edivaldo.
Na seccional, Edivaldo se disse arrependido do crime, mas confessou em detalhes como planejou o assassinato. Inicialmente, disse o matador confesso, a idéia era 'dar fim' à ex-companheira, Andréa Kelly, mas como percebeu que ela não iria encontrá-lo, por temê-lo exatamente pelas ameaças, foi até escola de um dos enteados e disse para a professara que iria levar o menino até a mãe.
Como a professora já conhecia o acusado de outras vezes que ele pegou o menino no colégio, a criança foi entregue.
O menino foi levado para um quarto alugado pelo assassino com a mesma alegação dada na escola, que a mãe iria encontrá-lo. Por volta das 11h30, quando o menino estava entretido esperando pela mãe, o acusado pegou uma corda de armar rede e pelas costas estrangulou o menino até a morte.
Poucos momentos depois, Andréa Kelly soube do desaparecimento do filho e temendo pelo pior procurou ajuda da polícia, mas quando chegou ao quarto alugado pelo ex-companheiro encontrou o menino morto.
Edivaldo disse que se arrependeu logo após o crime e procurou por uma igreja evangélica, onde teria confessado o crime. O pastor, comentou o assassino, pediu que Edivaldo se entregasse à polícia, mas ele seguiu até a um segundo quarto que havia alugado.
Após tomar conhecimento do crime toda a equipe de policiais da Seccional do Paar foi direcionada para tentar localizar o acusado. A delegada Ione explicou que polícia conseguiu rastrear cada passo do acusado e descobriu um segundo quarto alugado por ele, ainda em Ananindeua, mas distante do local do crime.
Os policiais montaram campana no local e por volta das 20h30 flagraram o acusado tentando voltar para o esconderijo.
Em poder de Edivaldo a polícia encontrou as malas prontas e uma carteira de identidade com a foto dele, mas o nome de Maurício Ferreira Silva.
Aos policiais, o acusado primeiro confessou que pretendia fugir para o município de Capanema, onde tem conhecidos, mas em seguida disse também que pretendia se entregar. 'Eu matei o menino, mas queria matar era a mãe dele. Não sei o que me deu na cabeça. Tô muito arrependido', alegou.
Para a delegada Ione o arrependimento do acusado é falso, pois todas os dados levantados até então demonstravam a frieza a premeditação de cada passo que levou ao bárbaro assassinado.
Andréa Kelly estava na seccional na hora em que o ex-companheiro foi preso. Ela disse que estavam ao mesmo tempo com medo e aliviada ao saber da prisão do assassino do filho. 'Ele não pode sair da cadeia. Se ele for solto tenho certeza que vai querer me matar', disse ainda assustada.

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