quinta-feira, 17 de abril de 2008

O que ela disse

"Não adianta a governadora ir à televisão dizer que nós temos o programa [de Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos], quando sabemos que os policiais deslocados para fazer a defesa dos defensores não têm diárias sequer para o café da manhã."
Valena Jacob, conselheira da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-Pará), ao criticar o governo do Estado por não estar conseguindo, segundo sua avaliação, materializar em ações o discurso do projeto da governadora Ana Júlia Carepa de combate à violação dos direitos humanos em geral no Pará.

2 comentários:

Anônimo disse...

Se essa fosse a primeira vez que a governadora vai televisão ou qualquer outro meio de comunicação para transgredir a verdade sem materializar em ações suas promessas, bom seria. Até se acreditaria que o caos que se instala no estado teria solução, porém, desde 01º de janeiro de 2007 é só isso que ela vem fazendo. É uma mentira atrás da outra, uma meia verdade logo em seguida e nenhuma atitude responsavél e comprometida de governabilidade e/ ou preocupação real com os rumos desastrosos que o estado vem tomando.

Poster disse...

Lia,
Você tem razão.
Em qualquer lugar, ontem, hoje e sempre, eleição será sinônimo de promessa.
Mas, no Brasil, as promessas atingiram a "catiguria" da quimera, do irrealizável, do "gancho" para que aspirantes a cargos públicos "impressionem" os eleitores e consigam se eleger.
Uma vez eleitos, tudo o que estava no papel fica no papel; e tudo aquilo que saiu do gogó se perde no espaço, como fumaça que se dissipa ao vento.
Isso é péssimo para a classe política. E também é péssimo para a vida partidária, porque os partidos passam a ser considerados como veículos de que se aproveitam os demagogos para propalar, para propagar suas demagogias.
Cabe a cada um de nós - você, eu, todos juntos - fazer o "filtro" antes das eleições, e não depois.
Você poderá até objetar que todo mundo pode ser enganado, inclusive e sobretudo eleitores.
É verdade. Mas é verdade também que os eleitores podem se imbuir do propósito de estabelecer para si mesmos critérios que lhes permitam escolher melhor os homens e as mulheres que optam pela vida pública.
Se for assim, as promessas ficarão no nível do razoável. E aí ganharemos todos.
Abs. e continue a comparecer aqui pelo blog.