quarta-feira, 16 de abril de 2008

Morte de defensora tem pista

No AMAZÔNIA:

Policiais do Grupo de Polícia Metropolitana (GPM) prenderam, ontem, Bruno Williames Magalhães Costa, 20 anos, e Rangel Cardoso dos Santos, 34. Com eles, os investigadores apreenderam um revólver calibre 38 e munição. A prisão dos dois pode ajudar a elucidar o assassinato da defensora pública Vera Ximenes, ocorrido na semana passada, já que eles teriam ligações com os suspeitos do homicídio.
A detenção, às 11 horas, ocorreu na rua dos Tupinambás, próximo à travessa Quintino Bocaiúva, no Jurunas. Segundo o investigador Gilberto, que conduziu os acusados à Delegacia do Marco, base do GPM, os dois homens preparavam-se para roubar R$ 4 mil. Conforme as informações repassadas aos policiais, o dinheiro havia sido sacado, pouco antes, de uma agência bancária. Trata-se da modalidade criminosa conhecida como 'saidinha'. O investigador Gilberto disse que, de motocicleta, os dois homens seguiam a vítima em potencial, que se deslocava de bicicleta. O revólver, da marca Taurus e com seis munições, estava com Bruno. Rangel carregava, em uma sacola, outras seis munições de calibre 38, informaram os policiais. A equipe do GPM abordou os acusados antes de eles interceptarem o homem que estava com o dinheiro.
À tarde, e ainda sob o comando do delegado Eder Mauro, os policiais continuaram as diligências, pois eles tinham informações da possível ligação de um dos acusados com os assassinos da defensora pública. Os acusados prestaram depoimento ao escrivão João Sabino Neto. A polícia acredita que prisões podem ser efetuadas a qualquer momento.
Por meio de depoimento dos acusados, o delegado Éder Mauro, descobriu que tanto Bruno quanto Rangel já têm passagens pela polícia. Bruno chegou a ser preso pela Divisão de Atendimento ao Adolescente (Data) por envolvimento em assaltos quando tinha menos de 18 anos. Os acusados confessaram ainda envolvimento em outros roubos no estilo 'saidinha', crimes que ainda serão alvo de investigação por parte da polícia. A dupla foi autuada, em flagrante, por porte ilegal de arma, permanecendo presa, e poderá ser indiciada por envolvimento nos outros assaltos e no assassinato da defensora.

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