Em O ESTADO DE S.PAULO:
O avô paterno e a tia da menina foram convocados para depor hoje, a partir das 16 horas. O polícia irá ouvi-los separados, mas simultaneamente. Apesar de ter fechado o apartamento de onde Isabella foi jogada no dia do crime, Cristiane Nardoni, de 20 anos, ainda não prestou depoimento. Ela foi chamada pela polícia depois que duas testemunhas disseram aos investigadores que, na noite do assassinato, teria dito num bar que seu irmão "fez uma besteira." O caixa e o gerente do estabelecimento foram ouvidos em sigilo no dia 10 de abril. Os dois contaram que viram Cristiane ansiosa para deixar a casa. Ela estava acompanhada pelo noivo, que pediu ao caixa que se apressasse. A irmã de Alexandre estava chorando. Foi quando ela teria deixado escapar aquela frase. Por conta disso, a polícia pediu e conseguiu a quebra do sigilo telefônico de Cristiane.
O advogado Antônio Nardoni, pai de Alexandre, já esteve algumas vezes no 9º DP, mas sempre para acompanhar alguém. O depoimento dele também foi confirmado para hoje. Na quinta-feira, ele esteve na delegacia com a mulher, Maria Aparecida Alves Nardoni, que foi interrogada. Quando deixou o DP, Antônio foi enfático ao dizer que, se soubesse que seu filho era culpado da morte de Isabella, já teria feito ele "assinar a confissão".
O pai de Alexandre desmentiu também o depoimento de Ana Carolina, mãe da menina. Segundo ele, ao contrário do que Ana disse à polícia, seu filho nem a madrasta agrediam as crianças.
O próximo passo da polícia, após ouvir as últimas testemunhas do caso, será incluir os laudos no inquérito e fazer o relatório final, provavelmente antes de se fazer a solicitação de uma prisão preventiva. "Para fazer uma preventiva tem de se preparar documentação. De forma alguma a prisão preventiva será pedida hoje (ontem)", afirmou o diretor do Departamento de Polícia Judiciária (Decap), Aldo Galiano.
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