domingo, 20 de abril de 2008

Campeões do uso da verba negam meta eleitoral

Na FOLHA DE S.PAULO:

Os "campeões" no uso da verba de divulgação negaram o uso do dinheiro com fins eleitorais, embora alguns reconheçam que o material ajuda a valorizar a imagem do parlamentar.
Gastão Vieira (PMDB-MA) afirma que não há objetivo de promoção. "O que divulgo são ações na área de educação", diz.
O deputado Pastor Manoel Ferreira (PTB-RJ), que produz jornal com tiragem de 25 mil a 30 mil exemplares, reconhece a "vantagem" de quem é deputado sobre os concorrentes, mas diz: "Eu tiraria essa verba de gabinete. Já houve o tempo que eu era favorável até que a pessoa que viesse a exercer um mandato o fizesse de graça".
Enio Bacci (PDT-RS) afirma que sua divulgação se concentrou no trabalho que fez na Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul, em 2007.
A deputada Fátima Bezerra (PT-RN), que também teve o nome cogitado em Natal, diz que a divulgação atende ao princípio da publicidade dos atos de autoridades.
Luciana Genro (RS), pré-candidata do PSOL em Porto Alegre, reconhece que a verba lhe dá "uma vantagem em relação a quem não tem mandato", mas diz que os boletins são distribuídos em todo o Estado e tratam de questões relativas ao país. É a mesma posição de Uldorico Pinto (PMN-BA) e Leonardo Quintão (PMDB-MG).
Ernandes Amorim (PTB-RO) afirma que seu material tem o objetivo de pressionar as autoridades a suprir de infra-estrutura Porto Velho para que a cidade não entre em colapso com a chegada da mão-de-obra para construir hidrelétricas.
A assessoria do deputado Fernando de Fabinho (DEM-BA), cujo nome foi cotado para a disputa em Feira de Santana, também negou uso eleitoral.
Eduardo Gomes (PSDB-TO), pré-candidato em Palmas, está licenciado desde o início de abril. "Pretendo ficar 180 dias afastado pois acredito que os gastos se confundem."
Gorete Pereira (PR-CE), pré-candidata em Juazeiro de Norte, diz ter feito informativos e confecção de cartilhas sobre a Lei Maria da Penha. Jovair Arantes (PTB-GO) afirma que seus gastos estão ligados a suas atuações no Congresso.

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