terça-feira, 12 de junho de 2012

Fique, Flávio Lopes. E o resto é trololó.

No Remo, há uma clima de tudo ou nada.
Um clima de dá ou desce.
Aquele clima do "quem não está comigo está contramigo."
É assim.
De um lado, o técnico Flávio Lopes.
De outro, a diretoria - ou parte dela.
Vozes - estidentes, vá lá - da diretoria dizem que não há lugar para alguns cartolas e para o técnico Flávio Lopes no mesmo espaço.
Então, pronto.
Aqui no Espaço Aberto, vamos logo votar nessa parada.
Os cartolas incomodados que se mudem.
Que vazem do pedaço.
Que se ponham a procurar, desde já, outros espaços para respirar sozinhos.
E deixem o técnico trabalhar.
E tratem de não insistir mais em amistosos como o de domingo, em que o Remo, contrariamente às pretensões do treinador, entrou em campo despreparado e, claro, acabou goleado.
Entre o técnico Flávio Lopes e cartolas incomodados, tomara que a torcida do Remo opte pelo técnico. Se é que a torcida, evidentemente, será chamada a externar suas vontades.
Porque é certo que, se técnico não ganha jogo, cartola mesmo é que não ganha.
Não ganha mesmo.
Entre um e outro, menos pior, portanto, manter Flávio Lopes.
O restante é trololó.
É lengalenga.
É nhe-nhe-nhem (agora grafado assim mesmo, com um monte de hífen. Mas se quiserem considerar a palavra sem hífen, o sentido não muda).
Fique, Flávio Lopes.
Fique.

2 comentários:

Anônimo disse...

Paulo, é do meu conhecimento que o empregado deve respeito ao empregador e isto não está acontecendo no Clube do Remo. O "professor" Flávio Lopes, quer mandar em quem lhe paga. Tudo até poderia ser relevado se o "professor" Flavio fosse um vencedor, mas este não é o caso, o "professor" perdeu o Campeonato para um time pega a pulso como se diz nas peladas e seu curriculo exibido na internet é de um autentico perdedor. A Diretoria a muito já deveria ter mandado o "professor" Flavio cantar em outra freguesia.

Anônimo disse...

E imaginar que grande parte dessa divergência dos diretores com o treinador é porque este apenas falou a verdade.
FL disse que fora do campo o nosso Remo é uma bagunça.
E é verdade.
Ou é correto, arrumado e harmônico ter diretor que não fala com diretor?
É correto o presidente não aparecer para reunir com a diretoria?
É correto e sinal de boa administração dois diretores fazerem propostas distintas para o mesmo jogador?
É assim que se "administra" o futebol azulino?
Na base do eu ou ele?
Ô Flavio Lopes, fica e leva o barco.



em tempo: também é um absurdo a "rede de proteção" que alguns cronistas-comentaristas esportivos insistem em fazer com jovens jogadores da base, mesmo que há muito não estejam rendendo nem justificando o que deles se espera, desde o naufragado campeonato paraense.