Representantes da Eletrobrás, Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Celpa e de empreiteiras sentam-se à mesma mesa, nesta quarta-feira, em Belém. Vão discutir como retomar o andamento do Programa Luz Para Todos, que desde o mês de fevereiro está parado no Estado, desde que a Celpa entrou com um pedido de recuperação judicial (a antiga concordata).
Preliminarmente, há uma proposta de que, para as ações do programa serem retomadas no Pará, os repasses sejam feitos pela Eletrobras diretamente às empresas, uma vez que a situação financeira da Celpa ainda é delicadíssima.
Lançado pelo governo Lula em 2003, o Luz Para Todos tem como meta de levar o acesso à energia elétrica, gratuitamente, para milhões de pessoas que residem no meio rural.
O Programa é coordenado pelo Ministério de Minas e Energia, operacionalizado pela Eletrobras e executado pelas concessionárias de energia elétrica e cooperativas de eletrificação rural em parceria com os governos estaduais.
Os custos para a implementação do programa, no entanto, são altos. A própria Celpa identifica no programa um dos fatores agravantes para levá-la praticamente à bancarrota.
Entre 2003 e 2011, a concessionária, segundo alega, foi compelida a expandir a sua rede a uma taxa de 13,4% ao ano, enquanto o consumo de energia crescia apenas 5,4%, o que resultou em elevação de investimentos e de custos a taxas superiores à das receitas.
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