No AMAZÔNIA:
O presidente azulino, Amaro Klautau, que considera a decisão de adiar o clássico uma atitude impensada. Amaro se disse decepcionado e foi além: prometeu cobrar dos responsáveis pela decisão o ressarcimento de possíveis prejuízos que o clube tenha caso a estabilidade financeira do Remo seja comprometida.
Irritado, o mandatário azulino foi mais um que teve dificuldades em digerir a 'bomba'. O que lhe causou mais espanto foi o fato de as autoridades terem agido com um cirtério que considerou 'insensato'. 'Primeiro me sinto surpreso e decepcionado como desportista do Pará. Como o estádio, depois de oito anos inaugurado, não pode realizar ‘Re x Pa’ ? Lembrando que mesmo no período em que o Mangueirão estava realmente em obras para virar o estádio olímpico, aconteceram jogos entre Remo e Paysandu. Foi uma decisão insensata, uma atitude impensada a de cancelar o jogo, frustrando as duas torcidas', disse Klautau.
O presidente do Remo prometeu que, caso o clube venha a sofrer algum tipo de prejuízo financeiro, já que deixará de arrecadar centenas de milhares de reais, irá tomar providências para que o Leão seja ressarcido. 'Cada clube deve fazer sua parte. A partir de segunda-feira o Remo começará a contabilizar o prejuízo que terá e que pode comprometer seriamente nossa estabilidade financeira. Alguém vai ter que pagar essa conta', avisou.
Sobre a data estipulada para que enfim aconteça o clássico, Ele disse que vai esperar um posicionamento oficial da FPF para se manifestar, mas, desde já se mostrou surpreso e viu Remo e Paysandu em uma condição desigual em relação aos demais concorrentes ao título. 'Desconheço a ideia de marcar o clássico para odia 7, até porque a Federação ainda não confirmou a data. Fico suropreso ainda mais por perceber que desse jeito Remo e Paysandu estarão assistindo de camarote e jogarão sabendo dos resultados dos demais times', finalizou.
4 comentários:
O bom senso está passando longe, muito longe mesmo, das "otoridades" nesse assunto.
Estão superdimensionando as deficiências; fazendo alarmismo e prevendo catastrofes, se esquecendo que outros jogos importantes e clássicos RePA já foram realizados recentemente sem nenhum incidente mais grave devido as pendências ora levantadas.
Colocar telas nas laterais dos acessos a arquibancada; subir o guarda-corpo das arquibancadas e colocar grades nas valetas externas são necessários mas nada impeditivos para a realização de um RePa que nada decide ainda.
Tá faltando bom senso, gente.
Bom senso e calma.
Deixem as paixões exacerbadas para as torcidas.
mas que vergonha!!! É um governo que não consegue nem preparar o Managueirão para um RE X PA do campeonato estadual. Come quis nós enganar com candidatura pra Copa? fico triste por meu estado está nas mãos de incompetentes. Sou vinho do Mangueirão, e ele está entregue as traças e ao lamaçal.
O ranso Tucano é de estarrecer!
O governo (estadual) jamais pretendeu te (e aos teus) enganar, candidatando o Pará como sede da Copa/2014.
Oh, "cuquinha de lesma", pelo teu "brilhante" raciocínio, nenhuma obra seria necessário fazer nas cidades escolhidas para sediar as Copas do Mundo. Pensar assim é, de fato, exercício imaginário de alguma "lesma" paquidérmica, flutuando de patins na maionese. Ha ha ha ha ha!
Só um ser monucelular pode deixar de alcançar a dimensão dos investimentos na geração de empregos, receitas e riqueza que um mega evento como a Copa do Mundo carrea para qualquer país, para qualquer cidade, mesmo aquelas que se localizam nos paises do chamado primeiro mundo.
Acorda, paquidérmica "lesminha". Talvez, quem sabe, as próprias obras que seriam realizadas no Mangeirão poderiam de render alguns trocados para comprares alguns emplastros para curar a tua dor de cotovelo, já que nem o Lula, nem a Donana vão largar o teu pé.
É isso aí, minha gente,
O futebol é, de fato, um dos fenômenos de maior influência no comportamento das massas, e do cidadão comum, de um modo geral. É traço cultural que não se rompe nem mesmo diante das maravilhas que a era da alta tecnológica dispõe ao homem moderno. Resiste às intempéries conjunturais, das mais brandas às mais adversas, em todo e qualquer lugar do Planeta Terra. Nesse contexto, não há como o paraense deixar de resistir, impávido e retumbante, a toda e quaisquer turbulência que ameace o nosso futebol, malgrado a realidade por que passam Remo e Paysandu, que, com as suas estruturas arcaicas e permanentemente dissociadas de um modelo de gestão minimamente profissional, dificilmente voltarão aos seus dias de glória e, mesmo assim, continuam arrebatando paixões desenfreadas.
É o que se vê nesse disse-me-disse do próximo REpa (isso mesmo: Remo grande; Paysandu pequeno). O jogo pode sim ser realizado no Mangueirão – como já ocorrera em outras épocas em que obras se realizavam no Estádio. A rivalidade que permeia do torcedor comum até ao torcedor de “fraque e gravata” que se dizem dirigentes dos clubes é o que dá contornos a toda essa polêmica.
O que ocorre, de fato, é que, enquanto o Leão (torcida e dirigentes) está ansiosos pelo encontro, encorajados pela melhor condição apresentada pelo elenco nesse início de temporada, torcedores e dirigentes do “Pezinho Voador” torcem pelo adiamento do jogo, para muito mais tarde, na expectativa de que o seu esquadrão possa atingir um mínimo de condição para enfrentar o rival, de igual para igual. E isso é fundamental porque, do jeito que a coisa está, o grande encontro nem pode mais ser chamado de “clássico”.
Nem precisa dizer mais nada. Sou Azulino, com certeza, ainda que um pouco sarcástico, quiçá um mortal gozador. Nem assim concordo com a idéia do venerável Klautau em buscar o ressarcimento de prejuízos que possam advir do adiamento do REpa, antes previsto para o próximo domingo 7. É que entre o tamanho das obrigações a pagar e o tamanho da receita do clássico, vai abissal incerteza do quantum a ser indenizado.
No mais, tanto faz como tanto fez (parodiando o Billy Blanco), desde que o Leão confirme depois do clássico, como ao longo da história, a sua hegemonia como a paixão maior do paraense e do forasteiro acreano que por aqui chegou, lá por volta dos mil novecentos e lá vai passado.
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