No AMAZÔNIA:
A notícia do adiamento do clássico com o Remo do próximo domingo para o dia sete de março pegou a todos na Curuzu de surpresa. Enquanto o técnico Luís Carlos Barbieri manteve um compreensível pé atrás diante da situação, e os jogadores esperavam por uma posição do chefe direto, o presidente Luiz Omar Pinheiro mostrava-se revoltado. Surpreendente calmo devido ao temperamento explosivo e passional, à tarde o dirigente explicou que o prejuízo financeiro para o Paysandu é enorme, o que pode acarretar no veto à utilização do estádio da Curuzu a partir da semana que vem.
'O prejuízo, nesse momento, é incalculável. Contávamos com essa receita para pagar algumas pendências. A maior parte seria para colocar a Curuzu em condições de ser aprovada no TAC que temos que cumprir. Se não cumprimos na data marcada (11/02) vamos pagar multa de R$ 1 mil por dia. Sem o dinheiro não vou fazer essa obra e a Curuzu corre o risco de ser vetada', disse Luiz Omar.
Por mais que reconheça a necessidade de exigências de segurança, o presidente considerou exagerada a decisão de vetar o Mangueirão. Nem a possibilidade de realizar o clássico com limitação de público - o que seria extremamente prejudicial aos clubes - chegou a ser cogitada. 'Acho que houve um exagero. Uma redução de público não resolveria o problema. Resolveria o do campeonato, mas não os dos clubes. Com um Re x Pa os dois clubes levariam, com todos os descontos, cerca de R$ 100 mil, o que já seria insuficiente.'
De acordo com Luiz Omar, a folha salarial desse mês está garantida, mas que a de março - fevereiro, diz o presidente, será paga adiantada - corre perigo. “Vamos pagar a folha de fevereiro. O Paysandu está pagando adiantado. Para março não teremos o dinheiro da Funtelpa e só o patrocínio será insuficiente para pagar a folha, já que as rendas têm sido pequenas. Além do mais, ainda temos dívidas do ano passado que precisam ser acertadas.”
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