A insegurança alimentar na Amazônia e Nordeste brasileiro é maior que nas demais regiões do País, de acordo com Oeiras. Ele esclarece que as pessoas abaixo da linha da pobreza são aquelas que vivem diariamente com apenas um dólar, segundo convencionou a Organização das Nações Unidas (ONU).
No Pará, hoje, a transferência de renda de programas sociais atinge quase 600 mil famílias. Em todo o Brasil são 11 milhões. Para José Oeiras, os números do Estado mostram ainda uma deficiência no atendimento por esses programas.
Ainda em fevereiro, o comitê Ação pela Cidadania vai entregar o documento 'O Brasil que queremos' para os candidatos a presidente da República. Aqui no Pará, os pré-candidatos ao governo do Estado também receberão esse texto, no qual há uma análise do combate à fome e miséria no Brasil e as metas que devem ser atingidas.
O Pará possui uma população de 7,136 milhões de habitantes e 43,16% dela é considerada carente pelo Comitê Ação da Cidadania. São 3,080 milhões de pessoas que ganham até um salário mínimo por mês e enfrentam sérias dificuldades de sobrevivência. O Estado ainda tem indicadores perturbadores como o analfabetismo, que atinge 1,772 milhão de habitantes, considerados analfabetos funcionais. O número corresponde a 24,83% da população paraense.
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